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Assembleia Legislativa reforça medidas para tentar conter nova variante nas dependências da Casa

Por Diretoria de Comunicação

19.ago.2021 16:06h
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Foto: Dircom

Diante da confirmação de casos da variante Delta no Estado, por meio da Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), na quarta-feira, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) reforçará as medidas sanitárias e de prevenção para os servidores e público em geral, com a criação de novos protocolos.

O presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (PV), informou que as medidas são resultado de reunião com a Diretoria Geral e de Saúde da Casa, que tiveram o objetivo de elaborar ações para prevenir possíveis casos de Covid-19, e a proliferação do vírus. “Reunimos e tomaremos várias medidas. Aprovamos um sistema para saber quem foi vacinado, já na entrada da Assembleia, com a primeira e segunda dose, e entraremos num sistema de trabalho mais restrito. As pessoas que tiverem alguma comorbidade, a Diretoria de Saúde está liberando para ficar em casa até dezembro, em regime de teletrabalho”, explicou.

Cidade disse ainda, que existem muitas dúvidas sobre a nova variante, porém a Aleam estará tomando uma série de providências para proteger todos que frequentam a sede do Poder Legislativo. “Além do controle na entrada, aumentaremos a testagem dos servidores com a compra de exames. Tomaremos medidas necessárias e com responsabilidade, pois não queremos ninguém em risco no trabalho”, disse.

Entre as medidas que constarão no Ato da Mesa Diretora, que deve ser publicado até a segunda-feira, está a exigência da carteira de vacina aos servidores (aqueles que ainda não foram vacinados serão encaminhados à Diretoria de Saúde); recomendação de acesso à Casa pelo público externo apenas com a carteira de vacinação; campanhas de conscientização com os servidores utilizando folderes, palestras, banners; credenciamento prévio dos profissionais de  imprensa que cobrem a Casa e instalação de serviço de orientação sobre o vírus.

Primeiras ações

Durante o primeiro semestre de 2021, a Diretoria de Saúde, por meio do Centro Médico da Aleam realizou uma série de ações de enfrentamento e esclarecimento sobre a Covid-19 e também um constante estudo sobre adequação à situação e os efeitos que a pandemia causaram na vida da população e, em especial, dos servidores da Casa Legislativa.

O médico Arnoldo Andrade, Diretor de Saúde da Aleam, lembrou que no começo da pandemia quase nada se sabia sobre o vírus. À medida que a doença foi avançando no Estado, as dificuldades também aumentaram. “Percebemos que não é apenas uma doença respiratória, mas também sistêmica. A medicina correu atrás de entender a situação. Na Assembleia, não foi diferente e repassávamos o que sabíamos aos servidores. Então, veio o decreto interno que fechou o Plenário de forma presencial e instituiu reuniões online, feitas com nossa colaboração”, explicou.

A Casa Legislativa, no período, também intensificou as orientações e deixou o Centro Médico a serviço dos servidores com suspeita de Covid para receberem atendimento ambulatorial, por meio de uma equipe multidisciplinar. Arnoldo disse que foram criados protocolos para orientar os servidores que estivessem com suspeitas da doença e, caso confirmassem nível alto de agressão viral, recebessem acompanhamento dos profissionais.

 

Pós-Covid

O médico enfatiza que a Covid-19 é uma doença sistêmica, que deixa sequelas no sistema nervoso, vascular e pulmonar, que causa um impacto neurológico, com as pessoas apresentando esquecimento, paralisia facial, ansiedade, síndrome do pânico, desconforto respiratório, entre outros sintomas.

Para auxiliar os servidores e também os dependentes, no pós-Covid, o Centro Médico disponibilizou profissionais para atuarem na reabilitação. “Não se resolve com a alta hospitalar. O que vemos são pacientes com problemas psicológicos e também motores. É fato que as pessoas ficam com sequelas”, esclarece.

A equipe Pós-Covid é formada por médicos (clínicos gerais e ortopedistas); fisioterapeutas, nutricionistas, além de psicólogos com suporte de enfermeiros e técnicos de enfermagem. “À medida que recebemos o relatório de cada pessoa, sabemos qual o profissional que vai acompanhar o paciente, que pode ser o fisioterapeuta ou psicólogo e até os dois”, finalizou.