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Comandante Dan afirma que no Amazonas a convivência da população com facções criminosas é crescente

Por Assessoria de Comunicação

03.set.2024 14:01h
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Foto: Assessoria de Comunicação

O deputado Comandante Dan (Podemos) repercutiu na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a pesquisa DataFolha que mostra que 23 milhões de brasileiros dizem conviver com facções criminosas e milícia na vizinhança. Os dados foram publicados na segunda-feira (2/9) e apontam que 14% dos brasileiros constataram a presença em seus bairros de facções criminosas e grupos milicianos, nos últimos 12 meses. A pesquisa mostra que 23 milhões de pessoas no país estão sujeitos ao controle e à violência dos criminosos cotidianamente.

“A situação é mais grave nas regiões metropolitanas, segundo a pesquisa, mas estou afirmando que a situação em Manaus e em determinadas regiões do Amazonas, como o Alto Solimões, é crítica. Não preciso de grandes cálculos estatísticos para concluir isso, basta acessar os indicadores da violência e dos crimes de perfil de facções criminosas, que a proporcionalidade no Amazonas e na região Norte possibilita constatar essa realidade”, afirmou o parlamentar.

Comandante Dan defende uma gestão integrada entre as diferentes esferas de Poder para o enfrentamento do avanço das facções criminosas transnacionais no Amazonas.

“Nosso ‘calcanhar de Aquiles’ é a faixa de fronteiras e sozinhos não seremos capazes de deter o crime organizado. A situação é gravíssima e precisamos urgentemente de ajuda. As facções estão diversificando os negócios no Amazonas, primeiro com a pirataria nos rios, agora com o narconegócio e o narcogarimpo, que estão destruindo o meio ambiente amazônico”, declarou Dan.

A pesquisa DataFolha trouxe à tona que 17% dos brasileiros relatam ver cracolândias no trajeto de casa.

“Essa realidade, infelizmente, não é diferente em Manaus. Quem passa pela rua Genipapo, no bairro Jorge Teixeira, na zona Leste de Manaus, na Praça dos Remédios e na Praça da Matriz, no Centro da capital, constata essas tragédias. Se não agirmos logo na fronteira e com reforços, isso tende a piorar rapidamente. Há um estado de desordem e incolumidade pública, não basta se falar em segurança, é necessário um olhar maior”, finalizou.