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Comandante Dan afirma que problemas da trafegabilidade da BR-319 vão além do asfalto

Por Assessoria de Comunicação

14.ago.2024 12:12h
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Foto: Assessoria de Comunicação

No debate acontecido durante Sessão Plenária do Legislativo Estadual, nesta quarta-feira (14/8), sobre a BR-319, o deputado Comandante Dan (Podemos) lembrou que nos dias 28 de setembro e 8 de outubro, a queda das pontes sobre os rios Curuçá e Autaz-Mirim, parte da estrada de Manaus a Porto Velho, completarão dois anos sem uma solução aos cidadãos que estão na zona focal das pontes. Autazes, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Manaquiri e Nova Olinda do Norte são diretamente prejudicados no direito de ir e vir, alcançando 200 mil habitantes.

“A pavimentação da BR é uma urgência, vivemos uma seca que está isolando municípios e o acesso rodoviário é fundamental à sobrevivência da população, assim como um programa constante de preservação ambiental nas regiões fronteiriças à estrada, contudo só asfalto não resolve a trafegabilidade, as pontes estão aí para provar”, declarou o parlamentar.

Dan Câmara lembrou, ainda, que o desmoronamento das pontes, alertado previamente por relatórios periciais, causou cinco mortes e 14 feridos e que até o momento não foram apuradas as responsabilidades. Sobre a situação vivida na Região Metropolitana de Manaus, ele questionou. “Se fosse numa cidade da região Sudeste, será que estaríamos esse tempo todo sem soluções, gerando prejuízo constante aos cidadãos?”, disse.

O parlamentar fez uma referência à necessidade de um programa constante de monitoramento ambiental, com vista à responsabilização e punição aos causadores das queimadas florestais: os municípios de Apuí, Novo Aripuanã, Lábrea, Manicoré, Canutama e Humaitá, todos na zona de abrangência da BR-319, estão no topo do ranking das queimadas no Amazonas.

“Não podemos fazer vista grossa para isso, até porque é um argumento utilizado contra a pavimentação da estrada, por isso mesmo temos que enfrentar o desafio da preservação, que não é fácil. Os crimes ambientais estão, em sua maioria, relacionados ao narconegócio”, finalizou.