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Comandante Dan propõe fim da proibição do tráfego de cargas na BR-319

Por Assessoria de Comunicação

28.ago.2024 14:32h
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Foto: Assessoria de Comunicação

O deputado Comandante Dan (Podemos) protocolou, nesta quarta-feira (28/8), Requerimento Indicativo n. 3290/ 2024 solicitando o fim da medida do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que proíbe, por tempo indeterminado, o tráfego de veículos de cargas com a capacidade acima de 23 toneladas na BR-319.

O documento, que deverá ser destinado aos ministérios dos Transportes, da Integração e do Desenvolvimento Regional e à superintendência nacional do DNIT, propõe a elaboração de um protocolo de segurança para garantir a trafegabilidade de veículos de carga com insumos e mercadorias.

“Sabemos que a medida de proibir foca na segurança de trechos que podem sofrer riscos maiores durante a vazante, a exemplo das pontes ao longo da estrada, mas ela é inoportuna, exatamente porque a 319 é uma das únicas alternativas de integração entre os municípios e os estados. Precisamos priorizar o abastecimento de alimentos e bens essenciais às cidades do Amazonas, diante da estiagem severa e das condições críticas de acesso e trafegabilidade na BR 319”, declarou o parlamentar.

Ele defende a implementação de medidas de monitoramento e suporte logístico como alternativa para segurança das operações de transporte, minimizando riscos de desmoronamentos e outras adversidades. Além disso, Comandante Dan propõe a criação de corredores prioritários e a colaboração com as Forças Armadas, permitindo que os insumos cheguem aos municípios mais afetados, resguardando o direito constitucional ao acesso a alimentos e bens essenciais.

“O compromisso do governo e das autoridades competentes em adotar tais medidas é fundamental para evitar que a crise de abastecimento se agrave, reforçando o papel do Estado na proteção dos direitos sociais. Precisamos celeridade e eficácia, priorizando a vida e a dignidade dos cidadãos amazonenses que, diariamente, enfrentam as consequências da seca e das dificuldades de acesso aos serviços essenciais”, finalizou Dan.