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Dan Câmara afirma que federalizar estradas estaduais pode ser uma ferramenta de desenvolvimento

Por Assessoria de Comunicação

22.fev.2024 11:22h
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Foto: Assessoria de Comunicação

O deputado Comandante Dan (Podemos) repercutiu a criação do grupo técnico do Ministério do Trabalho para analisar a federalização de rodovias estaduais que deverão integrar e definir a Rede de Integração Nacional (Rinter). A Rede foi criada por lei em 2011, mas somente agora o Executivo Federal dará seguimento. Para Câmara, tornar rodovias estaduais uma responsabilidade administrativa e financeira direta da União pode ser uma alavanca de desenvolvimento muito efetiva.

 

“Estradas são vetores de promoção econômica e humana muito usuais e se engana quem considera que elas só precisam de asfalto, precisam de administração, monitoramento, segurança, investimentos de manutenção e expansão”, afirmou Dan Câmara. Para ele, uma gestão federal aponta para a solução de problemas recorrentes e que consomem um significativo montante do orçamento estadual, que pode ser deslocado a outras áreas.

 

Entre as estradas estaduais, a que possui maior visibilidade é a AM-010, Manaus-Itacoatiara, segundo o parlamentar. Ele explica que é onde existe um porto de alto calado (distância da lâmina d’água até a quilha da embarcação), em Itacoatiara; o polo de gás em Silves tendo a possibilidade de interligação com a BR. “Tudo isso muda os cenários de logística e pode dinamizar a produção daqueles municípios”, defende o deputado. Ele fala ainda que na AM-070, AM-363 e AM-352 existem investimentos do gás e turismo que podem ser alcançados pela federalização. “Precisamos conquistar ganhos para o Amazonas”, pontua.

 

O parlamentar terá na sexta-feira (23/2), uma agenda com o superintendente regional do DNIT, engenheiro Orlando Fanaia, e na semana seguinte cumprirá agenda em Brasília. “São oportunidades reais de avançar com a questão”.

 

Dan Câmara considera que a federalização “abre portas à nova ponte, integrando Manaus com a comunidade de Bela Vista, em Manacapuru, trecho menor que a ponte Jornalista Phellipe Daou. “Integração requer dinâmica e celeridade”, finalizou.