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Deputado Dermilson Chagas afirma que Governo do Estado não quer instalar oxigênio medicinal na rede estadual de saúde

Por Guilherme Gil, Kelriane Costa

21.out.2021 8:58h
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Foto: Aguilar Abecassis

O deputado Dermilson Chagas (Podemos) defendeu, na quarta-feira (20), durante a sessão de votação no plenário Ruy Araújo, da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a derrubada do veto total que o governador Wilson Lima determinou ao Projeto de Lei nº 12/2021, de autoria do deputado Sinésio Campos (PT).

Dermilson Chagas disse que, caso a proposta tivesse sido aprovada, a população de todo o Amazonas seria beneficiada, porque o PL estabelece que o Governo do Estado teria a obrigatoriedade de adquirir, instalar e manter usina de oxigênio medicinal em todas as unidades de saúde da rede estadual.

“Infelizmente, o governador Wilson Lima mostra mais uma vez que é contra a população e orienta a base do Governo para manter o veto ao PL e engavetar essa proposta, que nada mais é do que a atividade-fim da Secretaria de Saúde. E isso não dá para entender porque dentro dos objetivos da Secretária já existe a finalidade de comprar os insumos e também de criar usinas, porque no pico da pandemia eles receberam doações de várias usinas e compraram outras e repassaram para alguns municípios. Então, isso já está dentro da política que a Secretaria pode adotar de construir em cada município uma usina de oxigênio para evitar as mortes que aconteceram durante a primeira e a segunda ondas da pandemia”, comentou Dermilson Chagas.

O parlamentar enfatizou que, ao vetar totalmente a proposta, o Governo do Amazonas está dizendo claramente que não se importa com a população que ainda está traumatizada pelas perdas recentes de familiares. Para Dermilson Chagas, manter o veto é uma forma de o governador Wilson Lima controlar os prefeitos dos municípios.

“Quando o governador faz isso, ele, simplesmente, quer botar o prefeito na sua mão, na sua porta, mendigando uma usina de oxigênio que pode ser dada pelo Governo do Estado e essa lei cria essa obrigatoriedade e vai ao encontro aos objetivos da Secretaria de Saúde, que já tem como finalidade a compra, instalação e manutenção de oxigênio”, frisou Dermilson Chagas.