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Durante Cessão de Tempo, Aleam ouve denúncias de omissão da Hapvida no tratamento de autistas

Por Diretoria de Comunicação

11.jun.2024 14:54h
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Foto: Danilo Mello

Uma comissão de mães de crianças com diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) esteve nesta terça-feira (11/6), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), para denunciar a rede de saúde Hapvida, que, segundo as mães, não disponibiliza os tratamentos e terapias necessárias para o desenvolvimento das crianças com TEA.

Participaram da Cessão de Tempo, por iniciativa do deputado Wilker Barreto (Mobiliza), a representante das mães, Ayda Freitas, que relatou que as famílias se esforçam para pagar um plano de saúde com o objetivo de assegurar aos seus filhos acesso ao tratamento, porém a empresa não disponibiliza profissionais especializados para o atendimento adequado dos autistas, além da ausência de estrutura e até descumprimento de decisões judiciais por parte da operadora.

“Nos esforçamos para pagar um tratamento adequado para nossas crianças, mas a Hapvida todos os dias condena nossos filhos a serem dependentes, não permitindo o acesso às terapias“, apontou Freitas, explicando que a falta de terapias causa retrocesso no desenvolvimento psicológico, motor e social das crianças.

A mãe falou, ainda, que a vinda neste dia ao Parlamento Estadual é para pedir apoio dos deputados estaduais na luta pelos direitos dos pacientes. Ayda Freitas lembrou ainda que a empresa Hapvida quebra ainda os direitos de consumidores, que pagam por um serviço, mas não o recebe.

“Viemos pedir pelo futuro, pelo desenvolvimento dos nossos filhos, para nossa voz seja ampliada e possamos chegar aos órgãos competentes”, solicitou.

Em apartes, os deputados Wilker Barreto, Rozenha (PMB), Mário César Filho (UB) e Dra. Mayara (Republicanos) se manifestaram, colocando à disposição todos os recursos da Casa Legislativa na luta pelos direitos das crianças autistas.

“A empresa não tem compromisso que não seja com o lucro, vendendo planos de saúde muito abaixo do preço, que não cobre os custos e não oferece o tratamento necessário”, disse Rozenha, afirmando que mesmo assim, a empresa ainda lucra, pois sai mais barato administrar os processos do que oferecer os tratamentos.