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Em Audiência Pública sobre esporotricose, Joana Darc destaca a importância da união dos órgãos de controle

Por Assessoria de Comunicação

20.fev.2024 11:32h
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Foto: Joedi Porto

Presidente da Comissão de Proteção aos Animais, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do Amazonas (CPAMA/Aleam), a deputada Joana Darc (União Brasil) mediou a Audiência Pública sobre Esporotricose no Amazonas no Contexto da Saúde Única, na segunda-feira (19/02), no Plenário Ruy Araújo da Aleam.

 

Proposto pela parlamentar, a reunião definiu pontuações para, posteriormente, fazer os encaminhamentos, como as melhorias dos centros de tratamento da zoonose no Estado, sobre os castramóveis, em nível municipal e estadual, para o controle populacional de animais abandonados acometidos pela doença, bem como a efetividade das notificações compulsórias, os dados e campanhas efetivas para a conscientização da esporotricose humana e animal.

 

“Vamos trabalhar para fazer algo permanente e massivo para ter efeito a curto e longo prazo no Amazonas. Todos os órgãos podem e devem fazer isso, de forma integrada, se possível, para que possamos combater a proliferação da esporotricose no nosso Estado, tendo em vista que é uma doença que acomete humanos e animais”, afirmou Joana.

 

Estiveram presentes na Audiência Pública os representantes do Ministério da Saúde, da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema/AM), da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa), da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), médicos veterinários e protetores de animais de Organizações Não Governamentais (ONG).

 

Saúde única em debate

 

Definida como tema principal da audiência pública, o debate levantou questões acerca do medicamento Itraconazol, principal medicação para o tratamento da esporotricose, nos Centros de Controle de Zoonoses (CCZ) dos municípios.

 

Além disso, também foram debatidos, pelos representantes dos órgãos de saúde, como funciona o fluxo de atendimento tanto para humanos quanto para animais, a questão epidemiológica da esporotricose no Amazonas, de forma ampla e objetiva, bem como a assistência de informações e as pesquisas sobre a doença e seus casos.

 

Vale ressaltar que a Audiência Pública ocorreu após diversas reuniões com os membros do Grupo de Trabalho (GGT) voltado à esporotricose no Amazonas.

 

Caso de esporotricose no Amazonas

 

De acordo com a FVS-RCP, no Amazonas, de janeiro até o dia 15 fevereiro de 2024, foram notificados 108 casos de esporotricose humana, sendo 76 confirmados e 21 estão em investigação. Não há óbitos relacionados à doença. Os casos confirmados correspondem às pessoas residentes em Manaus (74), Presidente Figueiredo (1) e Careiro (1).

 

Já conforme dados apresentados pela Semsa Manaus, de janeiro a novembro de 2023, foram notificados 2.240 casos de esporotricose animal, sendo 1.998 confirmados, na capital. Foram registradas 450 eutanásias/óbitos. A maior quantidade de animais é gatos (98,7%), seguidos de cães (0,8%). Os animais envolvidos são, em maioria, (68%), machos.