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Em viagem ao Sul do Amazonas, Comandante Dan pede urgência no combate às queimadas

Por Assessoria de Comunicação

20.ago.2024 11:34h
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Foto: Assessoria de Comunicação

Em viagem ao Sul do Amazonas aos municípios das Calhas do Juruá e do Solimões, o deputado estadual Comandante Dan (Podemos) pediu por providências urgentes em relação às queimadas criminosas, que acontecem na região e comprometem a qualidade do ar e a saúde da população.

“Há duas semanas, vimos de perto Lábrea completamente invadida pela fumaça das queimadas. Agora, vivenciamos a tragédia em outras cidades. No deslocamento de Pauini à Boca do Acre, o nível de fumaça era insuportável, a ponto de nos deixar inseguros quanto à segurança do voo”, afirmou o parlamentar.

O deputado considera que há urgência e emergência na tomada de providências efetivas para a diminuição das queimadas.

“Recebemos, tanto da população quanto das autoridades, demanda pela estruturação de grupamentos de combate a incêndio ou de brigadas que tratem a questão. Há também um clamor por viaturas capazes de fazer esse enfrentamento. O legislativo aprovou uma lei de minha autoria nesse sentido, faltando o governo regulamentar”, falou o deputado, nesta terça-feira (20/8), em Boca do Acre (distante a 1.555 quilômetros de Manaus).

A baixa umidade relativa do ar, causada pela estiagem severa, além da vazante dos rios, traçam tragédias anunciadas na faixa de fronteira interestadual e fronteira agrícola, destacou o deputado.

Segurança pública

Dan Câmara também considera preocupante a estrutura das polícias.

“Numa região estratégica, vimos a dificuldade de acesso aos cursos d’água, por falta de embarcação. Como a pirataria pode ser combatida ou realizar resgate de ribeirinhos?”, perguntou ele.

Dan defendeu a contratação dos cadastros reservas dos concursos das polícias e dos bombeiros e a realização de novos concursos.

“Quem se isola na capital não tem a menor ideia da tragédia vivida pelo nosso povo do interior. A situação é gravíssima e precisamos capacitar os municípios a dar uma primeira resposta às queimadas criminosas, bem como a assistir as comunidades rurais e os ribeirinhos isolados pela vazante”, concluiu.