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PL de Roberto Cidade declara festejo da padroeira de Manicoré, como Patrimônio Imaterial do Amazonas

Por Assessoria de Comunicação

13.jul.2022 16:58h
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Foto: Joel Arthus

O Festejo de Nossa Senhora das Dores, padroeira do município Manicoré (distante 332.08 Km) de Manaus, passa a ser declarado como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Amazonas a partir do Projeto de Lei (PL) no 189/2022, aprovado nesta quarta-feira (13), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O PL, de autoria do presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (UB) e do deputado Sinésio Campos (PT), segue agora para sanção governamental.

“Este festejo é tradicional e muito importante para a população de Manicoré. Com este PL vamos garantir que as futuras gerações mantenham intocável essa festividade que celebra a padroeira do município, garante que essa festa continue a movimentar a cultura e também a economia de Manicoré”, afirmou o deputado Roberto Cidade.

O Festejo em Honra à Nossa Senhora das Dores ocorre, anualmente, entre os dias 06 a 15 de setembro e, em 2022, completa 158 anos de realização. Conforme Cidade, o PL é ainda um reconhecimento à grandiosa festa católica que há anos transcendeu o município de Manicoré e que hoje é patrimônio da população do Amazonas.

“Os festejos da padroeira do município, Nossa Senhora das Dores, cresceram, tornaram-se mais organizados e passaram a atrair fieis, pessoas de todo o Estado. Hoje, a igreja matriz de Manicoré, dedicado à padroeira, é o principal cartão-postal da cidade, com sua arquitetura majestosa, além de tudo que envolve essa festividade que movimenta, anualmente, o município. Essa festividade é importante para a população e nosso intuito é preservá-lo”, explicou.

 

Patrimônio Imaterial

O Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000, institui o registro e cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, que compreende o Patrimônio Cultural Imaterial brasileiro como os saberes, os ofícios, as festas, os rituais, as expressões artísticas e lúdicas, que, integrados à vida dos diferentes grupos sociais, configuram-se como referências identitárias na visão dos próprios grupos que as praticam.