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Instalada em 2022, a Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) tem se destacado pelo envolvimento em casos de violência contra a mulher, cobrando por justiça, contribuindo com a elucidação de crimes, oferecendo apoio psicológico e jurídico às vítimas, além de realizar um trabalho educativo nos bairros, escolas e comunidades sobre a questão.
A Procuradoria, que é presidida pela deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos), atendeu no primeiro semestre de 2024, 240 novos casos, que renderam 165 orientações jurídicas e 393 atendimentos psicológicos.
Segundo a coordenadora da Procuradoria da Mulher, Akerna Chagas, o atendimento psicológico representa a ajuda no enfrentamento dos traumas e está relacionado com os outros tipos de atendimento.
“O primeiro atendimento envolve o acolhimento da vítima, sendo crucial para orientar a Procuradoria a tomar as decisões adequadas. O atendimento psicológico é o mais frequente. Quase metade dos serviços prestados são destinados ao suporte psicológico das mulheres atendidas. É essencial para ajudar no enfrentamento de traumas e questões emocionais. A orientação jurídica ajuda as mulheres que buscam assistência na resolução de questões judiciais relacionadas à desigualdade de gênero, violência doméstica, discriminação e outros temas”, afirmou.
Procuradora Legal
Neste primeiro semestre, o órgão formou duas turmas de “procuradoras legais”, que atuam como uma extensão da Procuradoria da Mulher da Aleam, nos bairros e nas comunidades.
Também realizou sete palestras em escolas, além de ações externas como a que foi feita no Turistódromo de Parintins, durante o Festival Folclórico.
A Procuradoria liderou mobilização para reclassificar o crime contra a venezuelana Julieta Hernandez como feminicídio.
Ainda no primeiro semestre, realizou duas exposições na sede do Poder Legislativo exaltando a figura da mulher.
A deputada Alessandra Campelo enfatizou que a Procuradoria, além de trabalhar pela responsabilização de agressores, faz também um trabalho educativo para tentar mudar a triste realidade.
“Por isso, fazemos palestras em escolas e associações de mulheres sobre combate à violência contra à mulher e à exploração sexual. Trabalhamos para impedir a violência contra à pessoa idosa, apresentamos leis e trouxemos luz em casos de violência que chocaram a sociedade”, explicou.
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