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Tabatinga sofre com ‘apagões’ de energia e desassistência do plano de saúde Hapvida aos professores, denuncia Wilker Barreto

Por Assessoria de Comunicação

24.jun.2022 14:51h
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Foto: Divulgação Assessoria

O município de Tabatinga (distante 1.108 km de Manaus em linha reta) vem sofrendo com constantes quedas de energia elétrica e que o serviço precário vem prejudicando a população da Capital do Alto Solimões. A denúncia é do vereador da cidade Luizão (Podemos), repercutida pelo deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) em Sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) da última quinta-feira (23).

De acordo com o relato do vereador, os “apagões” de energia são frequentes tanto na cidade quanto na área rural do município e que a precariedade do serviço vem afetando o funcionamento de serviços essenciais como escolas e postos de saúde. Na tribuna, Barreto cobrou melhorias no fornecimento da energia elétrica por parte da concessionária.

“Está faltando luz direto em Tabatinga, é apagão atrás de apagão, só no domingo passado foram sete vezes, os equipamentos eletrônicos e domésticos são queimados e ninguém fala nada. Se a maior cidade do Alto Solimões está passando por isso, imagina os outros municípios, existe um grande desserviço da Amazonas Energia no interior”, afirmou Wilker.

Denúncia Hapvida

Outra problemática denunciada por Barreto é a desassistência do plano de saúde Hapvida dos servidores da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc) que atuam em Tabatinga. Segundo o deputado, o município não possui nenhuma clínica da empresa para atendimento dos profissionais da rede estadual de ensino e que, até o momento, não houve a descentralização do atendimento da Hapvida de Manaus para 11 cidades-polo no interior, conforme prometido pelo Governo e pela Seduc.

A medida vem trazendo prejuízos aos mais de 15 mil servidores que atuam nos municípios do Estado, já que os mesmos estão sendo obrigados a contrair empréstimos para custear o deslocamento à capital em busca de exames e tratamento médico.

“Já bati na tecla, até hoje a Hapvida não abriu os polos no interior, não saiu do papel. Tem relato de professores que têm plano de saúde, mas para usar tem que vir para Manaus, quem aguenta? Sou a favor do plano, mas qual a dificuldade da empresa de colocar nos principais centros pelo menos o ultrassom, os exames de sangue, os procedimentos mais simples e deixar a alta complexidade para Manaus?”, cobrou Barreto.