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Vacinação nas escolas públicas foi pauta nos discursos da Assembleia Legislativa do Amazonas, nesta quarta-feira, 21

Por Assessoria de Comunicação

21.fev.2024 12:25h
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Foto: Danilo Mello

A aprovação do Projeto de Lei 826/19, de autoria da Câmara dos Deputados, reacendeu na Sessão Plenária desta quarta-feira (21/2) na Assembleia Legislativa do Amazonas, o debate sobre a vacinação nas escolas, em especial, a aplicação de vacinas contra o HPV.

 

O deputado Delegado Péricles (PL) lembrou que, em 2013, o Amazonas deu um grande passo para a vacinação de meninos e meninas, entre 9 e 14 anos, como forma de prevenir novos casos de câncer de colo de útero, uma vez que o HPV é porta de entrada para este tipo de câncer que hoje é o que mais mata mulheres no Amazonas. O parlamentar avaliou que a aprovação no Senado oportuniza a retomada do projeto de vacinação.

 

“Fico feliz porque no Amazonas já iniciamos um projeto semelhante, que anos atrás tinha sido iniciado, mas não foi adiante. Espero que, com a aprovação, diminuam os casos de câncer 100% evitável, com a vacinação do HPV em meninos e meninas. Conversei com o governador Wilson Lima que apóia 100% a iniciativa”, explicou, completando que existe o projeto da médica Mônica Bandeira de Mello, e que pode acontecer em três fases: com vacinação nas escolas; mutirões no interior e com implantação do método de conização nas mulheres.

 

Em aparte, o deputado Rozenha (PMB) apoiou a retomada da vacinação. “Sem dúvida, vacinando nas escolas conseguiremos praticamente zerar os índices vergonhosos de câncer de colo de útero no Amazonas. Depois poderemos levar mutirões perenes ao interior, às calhas e evitar que a pequena ferida uterina possa se tornar um câncer terminal nas mulheres ribeirinhas”, afirmou.

 

Durante o seu discurso, o deputado George Lins (UB), que é médico, apontou que melhor seria a oferta de vacina quadrivalente nas escolas, dada a abrangência do imunizante.

 

“A vacina quadrivalente abrange a prevenção de verrugas genitais, também chamadas de condilomas (HPV 6 e 11), e a prevenção dos cânceres relacionados ao HPV 16 e 18, os mais comuns”, afirmou.

 

O custeio de vacinas, de acordo com o deputado João Luiz (Republicanos), não é caro, se for comparar com a perda de mulheres para o câncer de colo de útero. “A prevenção não é cara, caro são os tratamentos, os medicamentos e os óbitos das mulheres. O tema vem sendo tratado há anos por especialistas. Necessário lembrar que estas crianças e adolescentes que podem ser vacinadas serão adultos no futuro”, apontou.

 

Fiscalização

 

Ainda sobre o tema saúde, o deputado Wilker Barreto (Cidadania) relatou fiscalização realizada no Pronto-Socorro 28 de Agosto e questionou a gestão da saúde pública diante da averiguação.

 

“Na última segunda-feira (19), estive no 28 de Agosto e confesso que, pela situação que vi, durante as horas de fiscalização, tenho um conselho para a população: não adoeçam”, alertou.