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’ZFM completa 55 anos sofrendo o mais duro golpe do Governo Federal’, diz Serafim

Por Assessoria de Comunicação

27.fev.2022 18:33h
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Foto: Divulgação Assessoria

A Zona Franca de Manaus completa 55 nesta segunda-feira, 28, sofrendo o mais duro golpe do Governo Federal contra o modelo econômico que gera 100 mil empregos no estado do Amazonas. A opinião é do deputado estadual Serafim Corrêa (PSB).

“Não é coincidência o Governo Federal ter publicado na calada da noite o decreto (10.979/2022) condenando o futuro da Zona Franca ao reduzir em 25% o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados). É uma ação desonesta, calculada e planejada” lamentou Serafim.

O líder do PSB na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) também afirmou que sem a Zona Franca de Manaus, boa parte da floresta amazônica já teria sido derrubada.

“Nesta segunda-feira (28), a Zona Franca de Manaus completa 55 anos. Quero, neste momento, cumprimentar todos os amazonenses, porque sem a Zona Franca teríamos derrubado boa parte da nossa floresta, além do que seríamos um porto de lenha. Talvez nem isso, porque o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) não ia deixar”, disse.

Serafim também homenageou personalidades políticas responsáveis pela criação e prorrogação do modelo econômico no Amazonas.

“Vou homenagear os que criaram e os que prorrogaram a Zona Franca de Manaus. Em primeiro lugar, o ex-presidente da República, Castelo Branco, que a criou contra tudo e contra todos em 1967. Depois, o ex-presidente Sarney, prorrogou por dez anos. Na sequência, atendendo a apelos veementes das classes empresariais e dos segmentos políticos do Amazonas, o ex-presidente Lula prorrogou por mais dez anos. Também a mulher que pagou um preço muito alto na política, a ex-presidente Dilma Roussef, que conseguiu viabilizar, no Congresso Nacional, com apoio de todas as lideranças, para que a Zona Franca fosse prorrogada por mais 50 anos”, lembrou Serafim.

O parlamentar mostrou preocupação com os ataques sofridos pela autarquia por parte do ministro Paulo Guedes, principalmente, a redução da alíquota de IPI em 25%, o que considera uma “canalhice” e “duro golpe”.

“O nosso problema são os permanentes ataques e a falta de compreensão do governo central, principalmente, do governo que aí está em relação aos mecanismos e a importância da Zona Franca de Manaus. Os que estão vivos, os meus cumprimentos. Os que não estão vivos, e que já passaram desta para outra melhor, as minhas homenagens pelo desempenho, pela campanha e pelo enfrentamento das forças políticas do Sul e do Sudeste e por terem criado a Zona Franca de Manaus”, concluiu.