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Audiência Pública aponta encaminhamentos sobre cobranças de taxas e condições do Porto de Manaus

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

05.jul.2022 8:44h
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Foto: Divulgação Assessoria

O deputado estadual Sinésio Campos (PT) presidiu na segunda-feira (4), às 10h, Audiência Pública, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), para debater sobre a atual situação precária da estrutura do Porto Público de Manaus (Roadway), bem como os valores das taxas cobradas referentes ao embarque e desembarque de passageiros e veículos.

Na reunião foram apresentados os encaminhamentos: Estudo para adequação dos valores cobrados na tabela de serviço, ficando sob a responsabilidade da Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ); Plano de atividade estratégica portuária, sob direção da gerência do Porto, com o intuito de dar conforto e comodidade aos passageiros das embarcações e Estudo logístico para agilizar um plano de embarque e desembarque de cargas, sob responsabilidade, também, da gerência do Porto.

O deputado estadual Sinésio Campos destacou que a audiência cumpriu o objetivo de apresentar soluções tanto para os permissionários quanto, principalmente, para a população.

“Possuímos poucas estradas AM e BR, assim as nossas vias são os rios. Por eles, em média, 2 milhões de cidadãos e cidadãs utilizam o transporte fluvial, então, é uma situação que precisa ser vista de forma diferenciada, posto que o mesmo conforto que é cobrado dos donos de embarcações para com os passageiros, deve ser cobrado da gestão do Roadway”, salientou Sinésio Campos.

Após vistoria no Porto de Manaus, realizada no dia 9 de junho, pelo deputado Sinésio Campos, as taxas de R$ 2 para a utilização dos banheiros do Porto foram retiradas, como confirmou o diretor de operações das duas empresas arrendatárias do Roadway, Márcio Miranda, presente na audiência.

A representante da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Navegação Interior (Abani), Raígila Torres, destacou que a má gestão das plataformas portuárias atrasa e prejudica o serviço de todos. “Eu, como navegadora, levo 836 passageiros dentro da minha embarcação, tendo responsabilidade de prover segurança aos meus clientes, mas, não tenho essa mesma segurança na hora de desembarcar os fregueses”

“É cobrado da gente lixeira nas embarcações, mas o próprio Porto não tem. Antes de entrar no meu barco os passageiros pisam em uma poça de lama e a Anvisa cobra limpeza e higiene da embarcação, o que é dificultoso por conta do cenário”, completou Raígila Torres.

O representante da Associação Brasileira de Agentes de Viagem do Amazonas, Jaime Mendonça Júnior, disse que não enxerga o dinheiro das taxas sendo aplicado no Roadway. “O problema não é cobrar o serviço, pois o cliente que está viajando não se importa em pagar, ele quer conforto, mas, esses serviços não são apresentados. Precisamos do básico”.

O diretor de operações das duas empresas arrendatárias do Roadway, Márcio Miranda, confirmou que todas as considerações que foram feitas, em relação às atividades do porto, serão avaliadas.

“Faremos uma reunião interna junto com a diretoria e a equipe operacional do Porto, para atender a todos os anseios das pessoas que fazem operações dentro do Roadway”, falou Márcio Miranda.

 

 

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