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“O Wilson Lima prega uma saúde de mil maravilhas que não existe”, dispara Wilker sobre cenário de colapso na saúde do Amazonas

Por Assessoria de Comunicação

21.fev.2022 14:57h
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Foto: Wilkinson Cardoso

Na Sessão Ordinária compensatória da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta segunda-feira, 21, o deputado estadual Wilker Barreto (sem partido) voltou a abordar sobre as problemáticas encontradas nas unidades de saúde do Estado. O parlamentar pontuou as deficiências constatadas durante uma série de inspeções feitas pelo próprio deputado nos principais hospitais de Manaus e criticou o Governo em apresentar o “cenário tranquilo” da rede pública.

Em tom duro, Barreto contrapôs a Mensagem Governamental lida por Wilson Lima durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, no último dia 1º de fevereiro, com três inspeções feitas nos Hospitais e Pronto-Socorro (HPS) Platão Araújo, João Lúcio e o Hospital do Coração Francisca Mendes (HCFM). O deputado classificou a mensagem como “fantasiosa” e uma falta de respeito com a população amazonense, que vivencia de perto o drama da saúde.

“A saúde do Amazonas mesmo sem a pandemia, continua em colapso e o governo nega a admitir isso, pelo contrário, faz uma mensagem governamental fantasiosa, um desrespeito ao cidadão. Qualquer cidadão de bem que pegar a fala do Wilson Lima se revolta, porque ele fala de um estado de maravilhas que não existe”, retrucou Wilker.

O Líder da oposição criticou a omissão do Governo e a falta de soluções para resolver os problemas dos hospitais referências no Estado. “No Francisca Mendes, nós temos um hospital daquele tamanho, subutilizado, não pagando terceirizados, falta de materiais OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais). Já no João Lúcio, 28 de Agosto e Platão, temos filas intermináveis pela falta de tomógrafos e ressonâncias magnéticas. É inadmissível ter vidas em risco por conta de negligência e omissão deste governo”, detalhou Barreto.

Fiscalizações

No Platão Araújo, Wilker Barreto constatou um verdadeiro caos, desde a falta de usina de oxigênio até morte por ausência de cateterismo na unidade. Na fiscalização do João Lúcio o deputado detectou corredores lotados com quase 40 pacientes em macas, 53 pedidos de remoção e medicamentos zerados desde 2019.  No Hospital Francisca Mendes, o parlamentar ficou revoltado ao verificar que a unidade de saúde está abaixo de sua capacidade de funcionamento, enquanto pessoas estão morrendo.  As visitas foram resguardadas pelo parecer da Comissão de Saúde da Assembleia do Amazonas.