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Na terça-feira (20/5), o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) denunciou a omissão da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) diante do apagão ocorrido no Hospital e Pronto-Socorro Dr. Aristóteles Platão Araújo, na zona Leste de Manaus. O blecaute, registrado na madrugada do sábado (17/5), foi provocado por uma tentativa de furto de cabos na subestação da unidade hospitalar e revelou o estado crítico da saúde pública no Amazonas.
Na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Wilker Barreto destacou que a pane no fornecimento de energia elétrica obrigou a transferência emergencial de pacientes em estado grave, especialmente aqueles que dependem de ventilação mecânica, para outras unidades da rede estadual já superlotadas. O parlamentar classificou o episódio como um reflexo direto da negligência administrativa da SES-AM, e não apenas como um incidente isolado.
Inúmeros problemas
Entre as falhas apontadas por Wilker, estão a ausência de policiamento adequado no momento da tentativa de furto, a falta de um plano de prevenção e resposta eficaz a emergências e a incapacidade dos geradores de manter setores críticos como UTIs e centros cirúrgicos em pleno funcionamento. Ele ainda criticou o que chamou de “discurso vazio” da Secretaria, que falou em plano de contingência, mas, na prática, expôs profissionais sobrecarregados, pacientes em risco e uma estrutura colapsada.
“Então eu estou fazendo um expediente, aos cuidados da Secretaria, que informe a esta Casa sobre como encontra a capacidade de reserva energética por via de geradores nos hospitais principais do Amazonas. Estou falando do Platão Araújo, João Lúcio, Francisca Mendes, Adriano Jorge, 28 de Agosto, Delphina, eles têm capacidade para suportar 24h/48h? Será que nós vamos ter que esperar uma tragédia anunciada acontecer?”, questionou.
Em requerimento, o parlamentar solicita informações detalhadas sobre a estrutura elétrica e a capacidade dos sistemas de contingência nos hospitais estaduais, exigindo ainda um laudo técnico atualizado das subestações elétricas dessas unidades. Para Wilker, não é aceitável que a vida de pacientes fique à mercê de falhas evitáveis, por falta de planejamento e gestão.
“Estou oficializando, e eu espero que de forma célere, a Secretaria de Estado de Saúde informe quais são as providências que estão sendo tomadas para que episódios como esse não possam ocorrer. Um hospital precisa ter uma retaguarda de energia. São vidas, o ideal é que toda unidade de saúde tenha um suporte de gerador, que é o mínimo. Mas como eu não confio muito na eficiência desse governo, eu quero saber somente agora dos hospitais principais”, reforçou.
Wilker Barreto encerrou alertando que o ocorrido no Platão Araújo não pode se tornar o “novo normal” na saúde pública do Estado e cobrou medidas urgentes para garantir um atendimento seguro e digno à população.
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