Deputado Sinésio Campos defende mineração sustentável durante seminário sobre transição energética no Amazonas

O deputado estadual Sinésio Campos (PT) participou, nesta quarta-feira (28/5), da abertura do seminário “Mineração no Amazonas: Desafios e Perspectivas para a Transição Energética e Segurança Alimentar”, promovido pela Secretaria de Estado de Energia, Mineração e Gás (Semig). O evento reuniu especialistas, gestores públicos e representantes do setor produtivo para debater o papel estratégico da mineração no desenvolvimento sustentável do Estado.

Presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Sinésio foi um dos palestrantes do Painel 3, que abordou o tema “Atuação legislativa pelo desenvolvimento sustentável: transição energética, segurança alimentar e políticas para o setor mineral do Amazonas”.

Em sua apresentação, o parlamentar destacou a importância de alinhar a atividade mineral aos objetivos da transição energética global e à promoção da segurança alimentar.

“O Amazonas possui uma das maiores riquezas geológicas do planeta, mas é fundamental que essa exploração ocorra com responsabilidade ambiental, respeito aos povos tradicionais e geração de valor para o nosso povo”, afirmou.

Sinésio também enfatizou o papel do Legislativo na formulação de políticas públicas para o setor mineral e defendeu a regulamentação do uso estratégico de recursos naturais, como o potássio e o gás natural.

“A produção de fertilizantes a partir do potássio amazonense, por exemplo, tem impacto direto na segurança alimentar e na redução da dependência do Brasil em relação a insumos importados”, acrescentou.

O deputado lembrou, ainda, que o Amazonas possui um papel estratégico na transição energética, ao concentrar reservas minerais essenciais para o desenvolvimento de tecnologias limpas, como baterias e painéis solares.

“É nosso dever preparar o estado para esse novo cenário, garantindo que a mineração seja uma alavanca de progresso e não uma ameaça ao meio ambiente”, concluiu.