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“A prioridade do governo não é a mesma da população”, diz Ricardo Nicolau

Por Assessoria de Comunicação

20.mai.2022 16:42h
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Foto: Marcelo Cadilhe

O deputado estadual Ricardo Nicolau (Solidariedade) afirmou que o governo do Amazonas não dá prioridade às demandas da população e, por isso, problemas como a falta de segurança e as longas filas para cirurgia persistem. De acordo com o parlamentar, o Executivo estadual destina uma grande quantidade de recursos para áreas não essenciais.

“As prioridades do atual governador não são as mesmas da população. Ano passado o governo gastou quase R$ 200 milhões com propaganda e não investiu um real no fundo de enfrentamento às drogas. O governo gastou R$ 550 milhões no sistema penitenciário para seis mil presos enquanto centenas de pessoas estão à espera de uma cirurgia. Governar é eleger prioridades e dar uma condição melhor para a população”, ressalta.

De acordo com dados do próprio governo, foram gastos no ano passado R$ 60 milhões com despesas da Casa Civil e não investiu nenhum recurso no Fundo para Metas da Educação Básica.

Falta competência

Segundo dados da Secretaria de Fazenda (Sefaz), o Amazonas arrecadou R$ 1,9 bilhão a mais em impostos no primeiro trimestre de 2022, se comparado ao mesmo período do ano passado. Mesmo com os recordes de arrecadação de impostos, os serviços públicos prestados pelo atual governo do Amazonas têm qualidade ruim.

O Amazonas vive uma onda de violência, como por exemplo, no crescimento de 54% no índice de mortes violentas em 2021, se comparado com dados no ano anterior, segundo dados da própria Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) enviados ao Monitor da Violência do portal de notícias G1.

Na saúde, o pronto-socorro do hospital Delphina Aziz, na zona norte, continua fechado há mais de dois anos, o que sobrecarrega as demais unidades de saúde. Ricardo Nicolau destaca que mesmo com dinheiro sobrando em caixa, a qualidade dos serviços públicos oferecidos pelo governo é péssima.

“Infelizmente, há uma contradição muito grande. Por um lado, o governo cheio de dinheiro. Por outro lado, há um caos na saúde e na segurança pública, com altos índices de violência, falta de oportunidades de emprego, problemas de infraestrutura e com o interior totalmente abandonado”, afirmou o deputado.