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Adjuto Afonso repudia notícia de veículo nacional que critica Zona Franca de Manaus

Por Nívia Rodrigues

11.nov.2025 13:03h
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Foto: Ney Xavier

O deputado Adjuto Afonso (União Brasil) demonstrou indignação na terça-feira, 11/11, com uma notícia veiculada no portal Valor Econômico, assinada por Bruno Carraza, que faz duras críticas ao modelo econômico Zona Franca de Manaus (ZFM). Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o parlamentar repudiou a notícia e citou exemplos dos benefícios da ZFM para o Amazonas e o Brasil.

“Ele contesta de todas as formas o nosso modelo econômico, fala de renúncias fiscais, produção de ar condicionado, essas pessoas não entendem que se renuncia aquilo que se produz. Ele não entende, não conhece a Zona Franca de Manaus, o nosso faturamento, que é importante para o estado e o país. Ah, se tudo que produzisse aqui, se os impostos que fossem cobrados aqui das indústrias ficassem na Zona Franca de Manaus? Mas nada fica, é dividido em todo o país o que se produz aqui, os impostos auferidos vão para o governo federal e que é dividido”, disse o deputado.

“A Zona Franca é hoje a segunda maior produtora mundial de ar condicionado, só fica atrás da China, com grandes empresas multinacionais instaladas, como Eletrolux, LG, dentre outras”, explicou.

O parlamentar pontuou alguns benefícios da ZFM direcionados ao estado do Amazonas e ao país, como a devolução de anual de R$ 32 bilhões em tributos recolhidos aos cofres públicos; a geração de mais de 500 mil empregos diretos e indiretos; R$ 2,7 bilhões em investimento em P&D e Inovação através da Lei de Informática; R$ 1,2 bilhão em contrapartidas sociais e ambientais, além de uma cadeia de valor que movimenta R$ 10 bilhões em logística nacional.

No que diz respeito à preservação ambiental, uma das críticas da notícia veiculada, o parlamentar ressalta que as empresas instaladas em Manaus cumprem normas rigorosas de compensação ambiental, gestão de resíduos e eficiência energética, além de financiar centros de pesquisas, reflorestamento e inovação em biotecnologia, economia circular e energia limpa.

“Não se trata de renúncia, mas de uma opção educadora e moderna de manter a floresta em pé com base no trabalho industrial, prestando serviços ambientais gratuitos ao país. Essa Casa tem que repudiar, fazer uma nota de esclarecimento a esse repórter que numa época dessa onde nós temos pessoas do mundo inteiro participando da COP30 ele faz questão de fazer uma matéria criticando um modelo econômico que ele mesmo desconhece. Ele não conhece a nossa realidade, portanto, não tem o direito de estar nos criticando”, frisou o deputado.

 

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