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Assembleia Legislativa do Amazonas realiza Cessão de Tempo para tratar sobre odontologia hospitalar

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

14.nov.2023 14:35h
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Foto: Danilo Mello

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou nesta terça-feira (14), Cessão de Tempo, requerida pelo deputado estadual George Lins (UB), ao presidente do Conselho Regional de Odontologia no Amazonas (CRO-AM), Hugo Cbaral Seffair e à cirurgiã-dentista hospitalar Andrea Logatto, para discorrerem sobre a necessidade e importância da odontologia hospitalar.

O deputado George Lins justificou a realização da Cessão de Tempo pela necessidade de falar da carência de profissionais da odontologia no ambiente hospitalar, que agrava o quadro de pacientes. De acordo com o parlamentar, que é médico, na sua vivência médica, observou a falta do cuidado odontológico hospitalar, pela falta de um profissional que promova a saúde bucal no ambiente hospitalar fazendo parte da equipe multidisciplinar.

“Existem estudos da USP de Ribeirão Preto que apontam que a presença do odontólogo diminui em até 60% os casos de infecções respiratórias no ambiente hospitalar. Então, a ideia é prevenir, pois quando falamos em saúde bucal falamos em prevenção de doenças. Temos o Projeto de Lei nº 893/2023, que versa exatamente sobre a presença do cirurgião dentista compondo a equipe multidisciplinar nos hospitais públicos do estado, fazendo com que a odontologia hospitalar seja realidade no Amazonas”, defendeu George.

Hugo Cabral Seffair falou que a odontologia hospitalar já é realidade em vários estados. “São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás, por exemplo, prevêem a odontologia hospitalar. Hoje, o Brasil é o país com mais cirurgiões dentistas do mundo e certamente com esta lei aprovada no Amazonas vamos contribuir com a melhora da saúde bucal no ambiente hospitalar”, exemplificou.

Durante seu tempo de fala, Andrea Logatto enfatizou sobre os benefícios da odontologia hospitalar aos pacientes.

“Nós (dentistas) conseguimos identificar focos de infecção na cavidade bucal, fungos e bactérias em próteses, por exemplo. Precisamos que essa lei seja efetivada para a continuidade aos trabalhos, pois fazemos o serviço nos hospitais, mas não com efetividade, por não haver a lei.  A odontologia hospitalar traz qualidade de vida, pois fazemos prevenção, cuidado e acompanhamento dos pacientes”, explicou.