Comissão de defesa do consumidor da Assembleia recebeu 364 denúncias contra a Amazonas Energia

Na manhã desta quarta-feira (1), durante o Grande Expediente, o deputado João Luiz (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), afirmou que a concessionária Amazonas Energia é a empresa campeã em denúncias recebidas pela Comissão, totalizando 364 até o mês de agosto de 2021. “A Amazonas Energia é a campeã em denúncias recebidas pela Comissão. São vários tipos de denúncias, como cortes indevidos, racionamento, valores abusivos. Visitamos alguns municípios e a situação é a mesma, como foi o caso de São Paulo de Olivença (distante 985 km de Manaus em linha reta), que quando chegamos lá e estava tendo racionamento de energia. Fomos questionar o porquê do racionamento e para nossa surpresa, o próprio colaborador da empresa informou que os motores não eram suficientes para abastecer a cidade, isso é um absurdo”, disse.

Para o deputado, que na manhã de terça-feira (31) assinou a instalação da CPI da energia, proposta pelo deputado Sinésio Campos (PT), os diálogos com a empresa já se esgotaram e a população não merece passar por todo esse sofrimento. “Esta Casa Legislativa já esgotou os diálogos com a Amazonas Energia, que em nenhum momento mostrou interesse em resolver esses problemas e prestar um serviço de qualidade. Agora, com a instalação da CPI, vamos conseguir dar uma resposta à população, acreditamos que estamos perto de uma solução. O que não podemos é continuar recebendo denúncias e ouvindo depoimento de famílias que perdem alimentos, eletroeletrônicos e perdem seu sono, por falta de energia”, explicou.

João Luiz disse também que na manhã desta quarta-feira, recebeu denúncia de um morador da Zona Leste de Manaus, informando que perdeu todos os seus produtos perecíveis por falta de energia. “Hoje cedo recebi o telefonema de um morador da Zona Leste informando que perdeu todos os alimentos perecíveis porque estava sem energia em sua residência. É impressionante que o valor da fatura, mesmo com os cortes, não diminui, só aumenta”, concluiu.