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No retorno do feriado, o assunto da Sessão Plenária desta quarta-feira (8) foi a decisão do desembargador Aírton Luis Corrêa Gentil de suspender a CPI da Amazonas Energia, admitida na última quinta-feira (2) pelo presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (PV).
O deputado estadual Sinésio Campos (PT), autor do pedido de abertura da CPI, classificou como frágil o pedido de liminar da empresa que suspendeu a instalação da Comissão. “Esta justificativa de generalidade alegada no pedido de liminar é muito frágil, é um sinal de covardia da empresa que tenta barrar a CPI. A Assembleia ainda não foi notificada, ficamos sabendo pela imprensa, mas a Casa adotará as providências cabíveis e recorrer porque no pedido de abertura está bem claro o desserviço da empresa, com interrupções e falta de energia”, afirmou, citando os municípios como Carauari (distante 788 km de Manaus em linha reta) e Eirunepé (1160 km), aos quais visitou e testemunhou a falta de energia local.
Dermilson Chagas (sem partido) comentou a decisão em caráter liminar, afirmando que ajustes podem ser feitos e a CPI possa ser reaberta. “Lamento a atitude da justiça que foi contra a CPI por entender que não há objeto específico, mas poderemos reapresentar o pedido da CPI, esclarecendo esses motivos que geraram o pedido”, sugeriu.
Serafim Corrêa (PSB) elogiou a postura de respeito do presidente Roberto Cidade em acatar a suspensão. “Ao contrário do Presidente da República, o presidente da Assembleia acatou a decisão judicial, respeitando a autonomia do poder judiciário, sem abrir mão do seu direito de recorrer, através da sua procuradoria”, disse.
Realização de concurso no interior
Os deputados Carlinhos Bessa (PV) e Álvaro Campelo (Progressistas) solicitaram ao Governo do Estado que, no lançamento dos editais das forças de Segurança, realize a aplicação das provas em municípios polo, para facilitar o acesso dos candidatos que moram no interior. “Quero pedir ao governador que, na realização dos concursos das forças de segurança, como Bombeiros e Polícias Civil e Militar, que os municípios polo possam realizar as provas para facilitar a participação daqueles que moram no interior, pois é mais barato que vir para Manaus”, afirmou Carlinhos.
Já Álvaro Campelo lembrou que ainda em abril, antes do anúncio dos concursos, já tinha apresentado requerimento nesse sentido, com vistas a beneficiar o deslocamento dos candidatos que moram no interior, quando do lançamento dos editais.
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