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CPI da Pandemia conquista mais duas assinaturas e Wilker afirma que gesto é resposta à sociedade

Por Nathália Silveira - Assessoria

01.jul.2021 14:50h
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Foto: Dayson Valente

O pedido de instalação da CPI da Pandemia na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) ganhou mais duas assinaturas nesta quinta-feira, 1º. O presidente da Casa Legislativa, Roberto Cidade (PV), anunciou apoio pela abertura da comissão, além do deputado Luís Ricardo Nicolau (PSD), que assinou o documento no início desta tarde, contabilizando mais seis assinaturas. A Comissão irá investigar os gastos dos recursos estaduais e o uso das verbas federais por parte do Governo, destinados para o enfrentamento da pandemia da Covid no Estado.

Autor de criação da CPI, o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) concordou com a decisão de ambos os deputados e afirmou que as assinaturas são um gesto da Casa Legislativa para os anseios da sociedade amazonense.

“Quero já parabenizar o presidente Roberto Cidade ao anunciar que vai assinar a CPI da Pandemia, é um gesto claro que esta Casa terá da Mesa diretora e da presidência todo apoio para implementar o que a sociedade cobra”, discursou Barreto. Com a adesão de Cidade, bem como do deputado Nicolau, agora já são seis assinaturas favoráveis pela instalação da CPI da Pandemia na Aleam, ao somar as do  Deputado Péricles (PSL), Nejmi Aziz (PSD), Dermilson Chagas (Podemos), além do próprio Wilker.

Para a instauração da CPI da Pandemia na Aleam são necessárias mais duas assinaturas para chegar ao número mínimo de oito.

Operação Sangria

Ainda na tribuna, Wilker comentou sobre a apresentação de novos documentos da Polícia Federal (PF) relacionados às investigações da compra de respiradores superfaturados feitos pelo Governo do Amazonas durante a pandemia da Covid. De acordo com o despacho do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão, foram apresentados novos elementos da Operação Sangria contra o governador do Estado, Wilson Lima, e mais 17 pessoas.

Para o parlamentar, é preciso que os órgãos de controle monitorem as contas do Executivo durante o recesso judiciário do STJ, que deve durar 30 dias. “Este governo está sob suspeição. Não podemos permitir que esta quadrilha venha saquear os cofres públicos nos próximos 30 dias. Bateu a barata voa, por isso, vou oficializar o Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado para que possamos acompanhar os gastos desse governo”, finalizou.