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Cristiano D’Angelo celebra a realização do Festival de Cirandas de Manacapuru

Por Renielle Formiga Carvalho

30.ago.2024 13:45h
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Foto: Assessoria de Comunicação

O município de Manacapuru, localizado a 103 quilômetros de Manaus, entra em festa, nesta sexta-feira (30/8) com o início do 26º Festival de Cirandas. O evento, que se estende até 1º de setembro, é um marco na vida cultural da cidade.

O deputado estadual Cristiano D’Angelo (MDB) expressou alegria e orgulho em apoiar a celebração folclórica e lembrou que é autor da Lei nº 6.452/2023, que confere a Manacapuru, o título de Capital Estadual da Ciranda.

O parlamentar ressalta a importância de valorizar as raízes e tradições populares do município.

“A Ciranda é uma manifestação cultural profundamente enraizada na Amazônia, especialmente em Manacapuru. Reconhecer isso é valorizar a cultura rica e diversificada que o município possui”, afirmou Cristiano D’Angelo.

Além da atuação na promoção cultural, o Cristiano D’Angelo se afirma como um defensor de Manacapuru, destinando emendas parlamentares específicas para cada uma das Cirandas, garantindo o suporte necessário à grandiosidade do evento. O apoio tem sido crucial para a realização e fortalecimento das tradições culturais da cidade.

Além disso, D’Angelo também não mede esforços em outras áreas essenciais, como saúde, infraestrutura e educação, sempre visando promover o desenvolvimento e o bem-estar da população do município.

História das Cirandas

As Cirandas chegaram ao Amazonas durante o período áureo da borracha (1880-1910), trazidas por migrantes nordestinos.

Conhecida como a “Princesinha do Solimões”, Manacapuru é famosa por suas belezas naturais e festas populares, atraindo turistas de todo o país. A Ciranda chegou ao município pela professora Perpétuo do Socorro de Oliveira, que formou a primeira Ciranda no Colégio Nossa Senhora de Nazaré, com o apoio de José Silvestre.

A tradição se expandiu para a Escola Estadual José Seffair, sob a orientação da professora Terezinha Fernandes.

Em 1987, aconteceu a primeira disputa entre duas cirandas, Nazaré e Seffair, e em 1994, a Escola Estadual José Mota lançou a terceira Ciranda. O primeiro festival competitivo ocorreu em 1997, quando a Ciranda se tornou a principal manifestação folclórica da cidade.

Hoje, o Festival de Ciranda de Manacapuru acontece na Arena Parque do Ingá, o “Cirandódromo”, com as Cirandas Flor Matizada, Tradicional e Guerreiros Mura.

O Festival

As Cirandas, com suas rodas e coreografias coloridas, não apenas encantam, mas também refletem a diversidade e a história do povo manacapuruense.

Durante as três noites de festival, as apresentações no Parque do Ingá começam às 21h30, seguindo a ordem das cirandas.

Na sexta-feira (30/08), a Ciranda Tradicional abre o evento com o tema “Marangatu: Uma Odisseia Amazônica”. No sábado (31/08), é a vez da Ciranda Flor Matizada apresentar “O Alvorecer Matizado: Um Voo pela Vida”. No domingo (1º/09), a Ciranda Guerreiros Mura encerra o festival com o espetáculo “Sob o Véu de Iacy”.

A magnitude do Festival de Ciranda transformou Manacapuru na “Terra das Cirandas”, título que reflete a importância do evento. Em 2019, o festival atraiu entre 50 a 80 mil turistas nos três dias de festa, o que representa um aumento populacional de até 80% e gera significativos recursos para a economia local.

“O evento é uma celebração da nossa cultura e do nosso povo, a maior oportunidade de mostrar as belezas e riquezas de Manacapuru”, destacou D’Angelo.

As apresentações das Cirandas, no Cirandódromo, têm duração mínima de duas horas e máxima de duas horas e meia. Os espetáculos, que abordam temas variados, são compostos por 14 itens, incluindo categorias como apresentador, princesa cirandeira, cirandeira bela, porta cores e cordão de cirandeiros, todos avaliados por uma comissão julgadora.

O deputado Cristiano D’Angelo também enfatizou o empenho do governador Wilson Lima (UB), da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC); do prefeito Beto D’Angelo e de todos os envolvidos na realização do festival.

“Este ano, esperamos um público ainda maior, o que trará mais visibilidade ao evento. Graças ao esforço coletivo, o festival será grandioso, beneficiando toda a população de Manacapuru”, concluiu.