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Dan Câmara afirma que efetivo das tropas policiais precisa acompanhar crescimento populacional

Por Assessoria de Comunicação

16.abr.2024 10:18h
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Foto: Assessoria de Comunicação

O deputado Comandante Dan (Podemos) afirmou nesta terça-feira (16/4), que o contingente policial do Amazonas precisa acompanhar o crescimento populacional, que está defasado. O parlamentar mostrou os dados da série histórica do censo populacional, por Estado e cidades para comprovar a defasagem.

“Quando assumi o Comando da Polícia Militar do Amazonas, em 2008, nossa tropa era de oito mil Policiais praças e oficiais, e já estava defasada, insuficiente. Fizemos concurso em 2011, e na última quinta-feira (11), o coronel Vinícius Almeida, secretário de Segurança Pública, afirmou que a PM conta com sete mil profissionais. Na verdade, regredimos, enquanto o Amazonas cresceu”, analisou Câmara.

O deputado mostrou, com base nas informações censitárias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que a população estadual cresceu 40% de 2000 a 2024, e que a população de Manaus aumentou, no mesmo período, 47%. “Em 2000, o contingente policial amazonense era de oito mil integrantes. Agora, estamos com uma quantidade menor, indo na contramão de tudo”, salientou.

O parlamentar declarou, ainda, que não há sensação de segurança sem o correto patrulhamento policial. Ele defendeu a contratação dos cadastros reservas dos concursos válidos das forças de segurança e o chamamento de policiais da reserva, conforme previsto em lei e a concessão da data-base. “Faltam cinco dias para o Governo do Amazonas anunciar a data-base das forças de segurança. Na PM, cada policial trabalha por dois, pois a tropa prevista é de 15 mil, enquanto a real possui sete mil, e não se anuncia data-base há quatro anos. Isso é cruel”, avaliou.

Dan Câmara também fez comparativos aos contingentes da Polícia Civil e dos Bombeiros Militares. “Não domino os números, mas tenho certeza de que a defasagem pode ser ainda maior. Imaginem um Estado com 1,5 milhão de quilômetros quadrados de florestas, que passou o que passou nos últimos anos, com apenas mil bombeiros. Todos os serviços públicos essenciais da saúde e educação, aumentaram suas redes de atendimento e seu quadro de profissionais e concederam data-base em 2023, porém, a segurança pública não. O combate à violência passa pela ampliação e boa remuneração das forças policiais, dos agentes responsáveis pela aplicação da lei”, concluiu.