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Dan Câmara alerta para prejuízos da reforma da pista do aeroporto para municípios do interior do estado

Por Assessoria de Comunicação

28.jun.2023 14:59h
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Foto: Divulgação Assessoria

Na Sessão Plenária desta quarta-feira, o deputado Comandante Dan (PSC) voltou a alertar para os prejuízos que os voos para o interior do estado irão sofrer com o início da reforma da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.

O assunto foi inicialmente tratado por Dan Câmara no dia 8 de maio deste ano, quando fez um apelo ao Governo do Estado e à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para que avaliassem a reforma, especialmente, em função dos problemas que a obra iria causar com o fechamento da pista no período da manhã. Ele lembrou que esse é justamente o de maior frequência dos voos para o interior, já que os aeroportos dos municípios não funcionam à noite, devido à falta de iluminação e de equipamentos e pelo fato do tráfego na pista do Eduardo Gomes ser bastante intenso no período da tarde, com várias frequências aéreas nacionais.

Depois do primeiro pronunciamento do deputado, a Amazonastur realizou reunião com a Vinci Airport, que detém a concessão do Aeroporto de Manaus, e operadores de pesca desportiva, que foram os primeiros a alertar para o problema. No entanto, não houve qualquer aceno favorável.

Enquanto os operadores reivindicavam a sexta-feira, o sábado e o domingo com a pista aberta para a realização de seus voos, a Vinci se limitou a informar que fecharia a pista do início de outubro próximo até janeiro de 2024, de 4h às 12h, de segunda a sábado, e que esse cronograma dificilmente seria modificado.

“Além de prejudicar o cidadão do interior, que só poderá ter uma emergência aos domingos, a reforma da pista atinge a temporada de pesca desportiva em seu período mais importante, prejudicando o turismo, a geração de trabalho e renda e a arrecadação de impostos nas cidades do interior”, declarou o parlamentar.

Ele enfatizou que os municípios de Barcelos e Santa Izabel, no Médio Rio Negro, são os destinos de pesca mais procurados no Amazonas, e dois dos principais do país, mas que são acessados, na maior parte das vezes, por via aérea. “A distância e o tempo disponível pelo turista tornam obrigatória a utilização do transporte aéreo, que, pela decisão da Vinci, terá que ser feito exclusivamente aos domingos. Isso é um absurdo”, destacou.

Dados da Secretaria de Produção Rural dão conta que a pesca esportiva tem um faturamento bruto anual de R$ 147 milhões, beneficiando 40 mil pessoas, número bastante expressivo. Logo após o Festival Folclórico de Parintins, Dan Câmara pretende empreender ações com os deputados Roberto Cidade (União Brasil), presidente da Alema, e Abdala Fraxe (Avante), para tentar reverter a situação e minorar o impacto da obra.