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Deputada Alessandra Campêlo defende volta do futsal ao programa dos Jogos da Juventude

Por Assessoria de Comunicação

15.fev.2023 12:43h
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Foto: Miguel Almeida

O futsal merece respeito, espaço e visibilidade. Esse foi o recado da deputada estadual Alessandra Campêlo (PSC) ao levar à tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a informação que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) retirou, na semana passada, a modalidade da programação dos Jogos da Juventude.

As disputas nacionais em 2023 vão acontecer de 1º a 16 de setembro, na cidade de Ribeirão Preto (SP). O maior evento estudantil do País reúne atletas nas categorias Infantil (12 a 14 anos) e Juvenil (15 a 17 anos). Em sua fala nesta quarta-feira (15/02), a deputada Alessandra defendeu o retorno do futsal ao programa dos Jogos da Juventude.

“A gente está lamentando que o futsal tenha sido excluído. O futsal é uma das modalidades mais difundidas nas escolas e também nos bairros. O Amazonas tem tradição nessa modalidade e a decisão do COB causa um enorme prejuízo aos nossos atletas estudantes que jogam os JEAs e sonham em disputar os Jogos da Juventude”, disse Alessandra.

A deputada, que foi secretária estadual de Esportes entre 2012 e 2014, sabe o que significa o futsal para a comunidade esportiva estudantil da capital e interior. Alessandra afirmou que enviará um apelo ao COB para revisão da decisão de excluir o futsal do evento nacional.

Ao mesmo tempo, a parlamentar fará um pedido à Secretaria de Estado da Educação e Desporto (Seduc) para a manutenção da modalidade no programa dos Jogos Escolares do Amazonas, independentemente da diretriz nacional.

A qjustificativa do COB

Segundo a entidade, a decisão foi baseada na priorização de modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos. O futsal, por enquanto, não faz parte do programa olímpico. Por outro lado, o COB anunciou a ampliação do programa esportivo dos Jogos da Juventude, incluindo mais quatro modalidades olímpicas: natação em águas abertas, esgrima, tiro com arco e triatlo.

“A decisão de excluir o futsal foi precipitada e não ouviu as federações e os atletas, que são os mais interessados porque a modalidade é a mais praticada nas escolas por meninos e meninas”, comentou a deputada do Esporte.

Na avaliação de Alessandra, o futsal é instrumento pedagógico nas escolas e contribui com o desenvolvimento da Educação. Para a deputada, a medida do COB pode desestimular a prática da atividade física e a saúde das crianças e dos adolescentes.

“O que precisamos é de incentivo ao esporte e não desestímulo. Sou solidária à Federação Amazonense de Futsal, aos professores, atletas e escolas que desenvolvem a modalidade na capital e interior”, concluiu Campêlo.

 

Emanuel Mendes Siqueira (92) 99122-3785