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Deputado Álvaro Campelo pede legislação mais rígida no combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes

Por Assessoria de Comunicação

23.nov.2022 13:17h
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Foto: Divulgação Assessoria

Nesta terça-feira (23), o presidente da Comissão de Promoção e Defesa dos Direitos das Crianças, Adolescentes e Jovens na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Álvaro Campelo (PV), usou a tribuna para chamar a atenção sobre o aumento nos casos de violência infantil, que só em Manaus registrou um aumento de 17%, no primeiro quadrimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado.

Na oportunidade, o parlamentar cobrou leis mais duras de proteção a crianças e adolescentes ao repercutir o caso do técnico de futebol preso suspeito de abusar sexualmente de crianças, em Manaus, que o usava o “sonho” de vítimas para cometer crimes. O homem foi solto inicialmente nesta segunda-feira (21), sem a necessidade de pagamento de fiança, mas na quarta-feira decretada a prisão preventiva.

“Ele se passava como técnico de futebol e utilizava-se dessa profissão para aliciar menores. Ele utilizava-se desse sonho que toda criança e jovem têm, de poder se tornar um grande esportista, ser um grande jogador de futebol para aliciar essas crianças. Ele foi denunciado pelos pais que souberam dessa situação e foram fazer a denúncia. Esse cidadão, se é que se pode chamar de cidadão uma pessoa dessas, foi preso só que no mesmo dia foi solto após passar por uma audiência de custódia, mas foi decretada na manhã de hoje a prisão preventiva. Há a necessidade da mudança da legislação para que não se comentam injustiças” afirmou o deputado.

*Das 4.486 denúncias de violação infantil em 2022, 18,6% estão ligadas a abuso sexual*

O deputado também repercutiu dados nacionais levantados pelo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que das 4.486 denúncias de violação infantil em 2022, 18,6% estão ligadas a abuso sexual. Os números também apontaram que em 8.494 dos casos, a vítima e o suspeito moravam na mesma residência. Outros 3.330 casos aconteceram na casa da vítima e 3.098 na casa do suspeito.

Entre os suspeitos, em 2.617 dos casos estavam o padrasto e a madrasta, 2.443 o pai e em 2.044 denúncias, a mãe era acusada.