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Deputado Cristiano D’Angelo propõe disponibilizar medicamento para tratamento do TDAH na rede pública de saúde do Estado

Por Assessoria de Comunicação

15.mar.2024 14:08h
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Foto: Sandro Hiroshi

Para beneficiar os portadores do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA), o deputado Cristiano D’Angelo (MDB) apresentou o Projeto de Lei nº 131/2024, em tramitação na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que estabelece a necessidade de disponibilizar a Atomoxetina, primeiro medicamento não-estimulante para o tratamento ao tratamento do TDHA, na rede pública de saúde do Estado.

“Dessa forma, poderemos olhar para o futuro com esperança, proporcionar uma vida mais produtiva, com mais foco, atenção e controle para aqueles que enfrentam o desafio do TDAH. A Atomoxetina é um passo no sentido para ajudar essas pessoas”, afirma o parlamentar.

A Atomoxetina, segundo explicam os especialistas, tem função diferente dos psicoestimulantes. É um inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina (ISRN) e, ao invés de aumentar os níveis de dopamina e norepinefrina no cérebro, como os psicoestimulantes, aumenta, predominantemente, os níveis de norepinefrina. Dessa forma, é possível aprimorar a capacidade de atenção e de controle impulsivo.

“O número de casos de TDAH é bastante elevado no Brasil. Aumentar a acessibilidade dos pacientes ao medicamento é um avanço. A Atomoxetina é uma opção de tratamento de longa duração, ou seja, uma única dose diária pode proporcionar benefícios ao longo do dia, sem a necessidade de várias doses”, justifica o deputado, autor do projeto.

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Segundo o Ministério de Saúde (MS), o TDHA é um transtorno do neurodesenvolvimento. Está relacionado ao declínio nas funções cognitivas, comportamentais, sociais e acadêmicas dos pacientes afetados. A categoria diagnóstica mais acertada internacionalmente é denominada “distúrbio hipercinético”.

Conforme a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o número de casos de TDAH varia entre 5% e 8% a nível mundial. Estima-se que 70% das crianças com o transtorno apresentam outra comorbidade e pelo menos 10% apresentam três ou mais comorbidades.

Ainda segundo o MS, é incorreto afirmar o aumento de casos de TDAH ao longo dos anos, mas sim, aumento de diagnósticos. “As pessoas portadoras do TDAH estão sendo mais reconhecidas, mais acolhidas dentro dos serviços de saúde e educacionais, um avanço para o nosso estado é desmobilizar de maiores formas de tratamentos benéficos para a nossa população”, esclarece o deputado.

 

Renielle Formiga Carvalho
Assessoria de Comunicação

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