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Dermilson Chagas diz que problemas causados pela cheia poderiam ser evitados com planejamento e uso de tecnologia

Por Assessoria de Comunicação

20.abr.2022 8:14h
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Foto: Márcio James

O deputado Dermilson Chagas (Republicanos) reclamou sobre a falta de planejamento do Governo do Amazonas e das prefeituras do interior do Estado para tomar providências prévias, antes das cheias dos rios afetarem a população. Na opinião do parlamentar, o Estado possui uma previsão dos fenômenos com uma tecnologia disponível para isso, porém, ainda assim, não se planeja em tempo hábil.

O parlamentar lembrou que o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) esteve na Assembleia Legislativa para uma Audiência Pública e que as autoridades do Estado e dos municípios foram alertadas à época sobre uma possível cheia histórica. O alerta foi emitido em agosto do ano passado, quando o órgão participou da audiência pública “Projetos Estratégicos para Prevenção e Zelo com os Recursos Hídricos do Amazonas”.

No dia 27 de dezembro do ano passado, Wilson Lima anunciou um plano de ação da Operação Enchente 2022, após avaliação de dados hidroclimatológicos que apontaram risco de cheia acima da normalidade nos rios do Estado. O plano está sendo executado pelos órgãos estaduais, liderados pela Defesa Civil, e em parceria com os municípios. A previsão é de que o Estado gaste R$ 100 milhões para socorrer cerca de 130 mil famílias nos 62 municípios.

O deputado Dermilson Chagas criticou que, além de recursos, a falta de planejamento prévio dá origem aos decretos de calamidade pública, o que, na avaliação do parlamentar, é prejudicial para a administração pública estadual e municipais porque os gastos passam a ser feitos sem licitação, o que torna mais difícil a lisura dos processos.

Atualmente, o Amazonas possui seis municípios em situação de emergência: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé e Boca do Acre. Outros 42 municípios já se encontram em alerta, dentre eles Manaus. De acordo com o último relatório da Defesa Civil do Estado publicado no dia 19 de abril, mais de 95 mil pessoas e mais de 24 mil famílias já foram atingidas pelas cheias.

“Tudo isso poderia ser evitado, se tivesse havido um planejamento antecipado. Porém, houve um descaso por não se planejar em tempo hábil. O Estado e os próprios municípios deixam as pessoas ficarem embaixo d’água para depois socorrer”, afirmou o deputado Dermilson Chagas.

 

 

COORDENAÇÃO DA COMUNICAÇÃO: GUILHERME GIL E KELRIANE COSTA

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