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Deputado Rozenha pede medidas de emergência para evitar fome no interior

Por Assessoria de Comunicação

03.out.2023 14:40h
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Foto: Divulgação Assessoria

A estiagem severa na Amazônia transformou cenários e modificou a rotina de quem vive no interior do estado. As consequências da seca extrema de 2023 levou o deputado estadual Rozenha (PMB) a cobrar um posicionamento das autoridades na proteção da biodiversidade. Durante discurso nesta terça-feira (03/10), o parlamentar alertou para a necessidade de medidas emergenciais de contingência para evitar o agravamento da situação de logística e a consequente fome do homem do interior.

Na região em que os rios são o principal meio de transporte, a seca levou a perda da navegabilidade de trechos estratégicos para o comércio. O resultado é a falta de produtos essenciais, como alimentos e combustíveis, além da subida dos preços. No meio ambiente, a seca causa a elevada mortandade de peixes e o aumento das queimadas. Para o deputado, essas situações poderiam ser minimizadas se o governo federal cumprir com o papel de principal defensor do bioma amazônico. “Enquanto o Brasil não se portar como detentor, como dono dessa riqueza, e proteger a Amazônia com mão de ferro, o povo vai sofrer, ora com enchentes avassaladoras, ora com secas mortais como essa que estamos vivendo. Por isso, a mudança de posicionamento tem que ser, sobretudo, das autoridades”, disse Rozenha.

O deputado cita exemplos recentes de descaso com a biodiversidade da região. Situações que só colaboram para a perda do equilíbrio do ecossistema e com o agravamento de desastres ambientais. “Tudo isso ocorre enquanto permitirmos garimpos ilegais em nascentes de igarapés; enquanto permitirmos aterros sanitários em áreas de preservação ambiental, como o Tarumã; enquanto a gente fechar os olhos para empresas de agropecuária e agricultura que só querem ganhar dinheiro”, lamentou.

O deputado também ressalta que a culpa do cenário de agravamento ambiental não é do homem simples do interior. A responsabilidade é de quem, durante séculos, contribui intensivamente para a poluição do meio ambiente. “Não é aceitável termos uma culpa que não é nossa. Quem protege essa floresta é o nosso caboclo. Nós não podemos, de forma nenhuma, deixar que o nosso povo seja culpado por algo que não fez. O Amazonas tem 97% da sua biodiversidade preservada. Isso graças ao homem do interior que é o verdadeiro guardião”.

Por fim, Rozenha apela àqueles que tanto defendem a Amazônia na defesa do principal bioma do planeta. “Tudo isso requer mecanismos internacionais para que a gente possa garantir a sobrevivência das espécies. A natureza fala, a natureza reclama. Ela vai reclamar onde está presente. E a natureza está presente na Amazônia, no nosso Amazonas.

 

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