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Deputado Rozenha pretende criar o Dia Estadual de Combate ao Racismo no Esporte

Por Assessoria de Comunicação

23.mai.2023 16:03h
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Foto: Divulgação Assessoria

Depois de determinar regras duras contra atos racistas no futebol amazonense, o deputado estadual Rozenha (PMB) propôs Projeto de Lei para criação do Dia Estadual de Combate ao Racismo no Esporte.

A data, a ser celebrada no dia 21 de maio, remete aos ataques sofridos pelo jogador Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid e da Seleção Brasileira, em uma partida contra o Valência pelo Campeonato Espanhol, no último domingo.

O caso ganhou repercussão internacional. O jogador foi alvo de xingamentos por, praticamente, todos os torcedores presente no estádio.

Nesta terça-feira (23), durante discurso no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, Rozenha lembrou que essa não é a primeira vez que esse tipo de crime ocorre dentro de um estádio de futebol. “O racismo é, de uma certa maneira, normalizado dentro de nossa sociedade. Isso ocorre quando a gente tem vícios e, inconscientemente, usa palavras que são racistas no nosso dia a dia”, lamenta.

O Dia Estadual de Combate ao Racismo no Esporte pretende ser mais uma bandeira na luta contra o crime que tira o brilho de uma competição esportiva. Nesta terça-feira (22), enquanto presidente da Federação Amazonense de Futebol, Rozenha determinou a punição imediata para casos de racismo no futebol amazonense. A intenção é usar regras duras para impedir esse tipo de atitude nas competições estaduais. “Por que os racistas se sentem tão à vontade para chamar um preto de macaco? De jogar banana para um jogador? Porque eles têm certeza da impunidade. No Amazonas isso não será permitido de forma nenhuma”, disse.

Para Rozenha, combater o racismo no esporte é importante para impedir a destruição de sonhos e talentos. Ele cita o exemplo da população de Manacapuru que recebeu com abraços o jogador africano Prosper Koffi, do Princesa do Solimões. “No futebol amazonense pode até haver racismo, mas a punição será imediata. E a punição é cadeia, de dois a cinco anos de prisão”, afirmou.