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O deputado estadual Sinésio Campos (PT) cobrou da Defesa Civil do Amazonas o plano de ação e contingência relacionado ao desabamento de duas pontes na BR-319. Os questionamentos foram feitos nesta quinta-feira (17), durante cessão de tempo proposta pelo parlamentar.
Entre as dúvidas levantadas por Sinésio estavam o montante investido pelo Estado para amparo dos moradores da área, bem como quantas pessoas foram resgatadas com vida, se houve ajuda às famílias das vítimas, quem disponibilizou a balsa para a travessia dos veículos, quem executou o aterro feito para a passagem dos pedestres e se foi apresentado um plano para a reconstrução das pontes por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Para responder aos questionamentos estiveram presentes, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o secretário executivo de Ações de Proteção e Defesa Civil do Estado, Coronel Francisco Ferreira Máximo e o subsecretário executivo Clóvis Araújo Pinto Júnior.
O Coronel Francisco Máximo disse não ter conhecimento dos valores gastos pelo governo e que tanto o aterro, quanto a balsa, foram executados pelo Dnit, todavia, “o Estado deu todo o suporte logístico necessário às famílias afetadas”, afirmou.
“Nesse caso, o Estado atuou respondendo ao desastre utilizando todas as suas secretarias que poderiam contribuir com possíveis soluções. Então, se temos problemas de trafegabilidade, vamos utilizar o aparato do Estado para resolver a questão, se temos insegurança alimentar, vamos recorrer a uma secretaria de Estado para sanar tal problema. E assim foi feito”, pontuou o Coronel.
Francisco Máximo afirmou ainda que não tem conhecimento sobre um plano de construção das pontes por parte do Dnit, mas que o governo do Estado pode estar em tratativa sobre o assunto com o órgão.
Entenda o caso
Entre os dias 28 de setembro e 8 de outubro, duas pontes desabaram na BR-319, no Amazonas, deixando cerca de 100 mil pessoas isoladas no interior do Estado, nos quilômetros 23 e 25. A primeira ponte a desabar resultou em, pelo menos, quatro mortes, 14 feridos e uma pessoa desaparecida. A segunda a cair não deixou vítimas, pois já estava interditada pelo Dnit.
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