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Deputado Wilker Barreto desafia Governo do Amazonas a mostrar quais municípios afetados pela seca histórica receberam recursos estaduais e federais

Por Assessoria de Comunicação

17.out.2023 14:11h
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Foto: Divulgação Assessoria

Um dia após o Rio Negro atingir a marca de 13,49 metros, o nível mais baixo da sua história em 121 anos de medições, a falta de ajuda financeira do Governo Estadual e Federal aos municípios afetados pela estiagem histórica em 2023 voltou a ser repercutida pelo deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) nesta terça-feira, 17, durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Em seu pronunciamento, o parlamentar afirmou, mais uma vez, que o Estado não vem repassando dinheiro para socorrer as cidades diante da seca severa, revelação já pontuada por Barreto na Casa Legislativa, no último dia 10 de outubro.

Na tribuna, Wilker desafiou o Executivo estadual a mostrar quais municípios receberam recursos diante da seca histórica, que já atinge 557 mil amazonenses em 60 dos 62 municípios do Estado. Segundo conversas do parlamentar com prefeitos, nenhum repasse até o momento foi feito pelo Governo para ajudar as cidades afetadas pela grave estiagem.

“Nós precisamos dizer uma verdade muito clara para o povo do Amazonas, nem Governo Federal, nem Governo Estadual, mandaram um centavo para o interior até agora para o enfrentamento da seca. Quem está pagando a conta hoje são as prefeituras, o primo pobre, que mantém e banca hospitais e agora têm que socorrer na seca. Eu desafio o Governo, me diga onde colocou um real para socorrer o interior da seca”, disparou o deputado.

Barreto lamentou a demora no envio de recursos financeiros para o enfrentamento da estiagem no Estado e cobrou medidas mais enérgicas por parte dos poderes Federal e Estadual. “Nós estamos com um mês de estiagem, as chuvas amenizaram a questão dos focos de incêndio, mas não tiraram o perigo do desabastecimento, da falta de água e do sofrimento dos irmãos no interior. O Governo federal manda R$ 200 milhões, mas até esse dinheiro chegar, nós vamos estar na cheia e o nosso povo bebendo água com lama. Eu só vejo reunião, vem vice-presidente, ministro e o interior não dá um passo à frente nesta seca”, finalizou.

 

 

Jornalista responsável: Nathália Silveira (92) 98157-3351

Texto: Dayson Valente