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O deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) repercutiu, nesta terça-feira, 6, em Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontando que, em 2021, mais de dois milhões de pessoas no Amazonas viviam na pobreza e mais de 500 mil amazonenses se encontravam na extrema pobreza. O parlamentar propôs um pacto entre a Casa Legislativa e o Governo do Estado e demais setores para discutir soluções para o combate do problema, visando a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023.
De acordo com os números da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, divulgados na última sexta-feira (3), mais de dois milhões de pessoas no Amazonas viviam na pobreza em 2021, com renda abaixo de R$ 450 por mês, o equivalente à 44,5% da população do Estado (1,79 milhões, em números absolutos). Além disso, mais de 505 mil pessoas se encontravam na extrema pobreza, vivendo com menos de R$ 155 por mês. A pandemia da Covid-19 e o desemprego, segundo o órgão, foram as principais causas do aumento nos números. O IBGE considera pobres aquelas pessoas que vivem US$ 5,50 por dia, ou cerca de R$ 486 por mês.
Em seu discurso na tribuna, Wilker alertou que o cenário assinalado pela pesquisa é preocupante e sugeriu que o Estado, juntamente com o Legislativo estadual, encontre caminhos para atenuar o cenário da pobreza no Amazonas. Setores como o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), Secretaria de Estado da Produção Rural (SEPROR) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) foram citadas pelo parlamentar para também atuarem nesse acordo.
“Precisamos criar um pacto com esta Casa e o Governo para mitigar a pobreza no nosso Estado, tem que chamar o Cetam, a Sepror e a Afeam para entender qual é plano de ação para a geração de emprego e renda. É um contrassenso o Amazonas bater, ano após ano, recordes de receita e ter metade do estado em situação de pobreza”, propôs Wilker.
Investimentos para 2023
O deputado reforçou ainda a importância de investimentos do Executivo no setor primário e na qualificação profissional e que tais medidas precisam estar incluídas no orçamento do Governo para o ano que vem.
A cadeia de alimentos hoje que abastece o Amazonas é oriunda de outros estados, isso é inadmissível. O interior está literalmente entregue à própria sorte, não existe setor primário hoje no Amazonas, a Sepror e o Idam precisam acertar. O Cetam é importante, mas tem que fazer qualificação profissional de acordo com o mercado, com demandas casadas com o comércio e a indústria. Nós precisamos encontrar um caminho e isso precisa ser construído agora na votação do orçamento”, ponderou o parlamentar.
Jornalista responsável: Nathália Silveira (92) 98157-3351
Texto: Dayson Valente
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