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Deputados apoiam mudanças no CBA, que impulsionará bionegócios no Amazonas

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

04.mai.2023 13:37h
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Foto: Hudson Fonseca

Os deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), durante a Sessão Plenária desta quinta-feira (4), apoiaram o decreto federal que qualifica consórcio para gerir o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). Assinado pelo presidente Lula (PT), na última quarta-feira (3), em Brasília, o decreto qualifica a organização social formada pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP) pra gerir o CBA, agregando valor e impulsionando novos negócios relacionados aos recursos naturais da região.

“Isso é um avanço importante, porque dá personalidade jurídica para um Centro tão importante para pesquisa e desenvolvimento na Amazônia”, declarou o deputado Dr. George Lins (União Brasil). A partir deste momento, segundo Lins, poderão ser captados e investidos recursos em pesquisas no desenvolvimento de matérias primas naturais, que poderão se tornar em produtos comerciais, como cosméticos. “Precisamos falar sobre a bioeconomia, porque é um caminho econômico para nosso estado”, declarou o deputado.

A possibilidade de desenvolvimento da bioeconomia e de indústria baseada na biodiversidade da floresta também foi tratada pelo deputado Rozenha (PMB). O parlamentar destacou que com a nova administração a instituição passa a ser denominada de Centro de Bionegócios da Amazônia. “Durante décadas o CBA viveu como um apêndice da Suframa, tendo seu desenvolvimento e atuação limitados”, avaliou Rozenha.

O deputado falou ainda que agora CBA poderá atuar em duas frentes, uma que será o aprimoramento de pesquisas com os recursos naturais, podendo ocorrer até mesmo fora de seus laboratórios; resultando em produtos com potencial comercial. A outra frente é a parceria com a iniciativa privada, com o objetivo de fornecer regularmente e com preços de mercado a matéria-prima para indústrias. “Isso permitirá que o interior entre na cadeia produtiva da Zona Franca de Manaus, criando elos na cadeia produtiva e resultando em emprego e renda”, finalizou Rozenha.