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Diretor de Saúde da Aleam destaca a importância da doação de órgãos com o começo do Setembro Verde

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

04.set.2023 10:33h
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Foto: Elisa Garcia

Com o início do mês de setembro, instituições de todo país começam a mobilização pela campanha Setembro Verde, criada a partir da Lei Federal nº 15.463/2014, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. O mês foi escolhido por já ser a época em que é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, comemorado todo dia 27 de setembro. Este ano, o tema voltou aos noticiários com o transplante de coração do apresentador de televisão Faustão, realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O diretor de Saúde da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Dr. Arnoldo Andrade destacou a importância da doação. “Existem coisas que a tecnologia não consegue substituir, como os nossos órgãos. O sangue, por exemplo, precisa ser doado. É um ato que salva a vida de pessoas, um ato de amor e é um pedaço do seu corpo que você doa para alguém. A doação dos órgãos é a mesma coisa. Quando a morte encefálica é declarada por uma equipe multidisciplinar, esse corpo pode ajudar outras pessoas. É um ato extremamente importante”, avaliou.

Dr. Arnoldo destacou que os critérios estabelecidos para a escolha de doadores e receptores de órgãos são vários e seguem diretrizes técnicas.

“Existem vários critérios, um deles é a idade, por exemplo. Uma criança só pode receber um órgão doado por outra criança. Outro é a compatibilidade de cada organismo e também a gravidade de quem vai receber esse órgão. Quem está sob risco de perder a vida recebe antes de quem pode esperar mais, e este é um critério. Por isso, algumas pessoas recebem antes que outras. O importante é que as pessoas entendam que o sistema é confiável e que mais de 60 mil pessoas hoje esperam um órgão. Temos que defender o sistema de doação e incentivar o ato de doar sempre”, declarou.

O diretor da Aleam aproveitou e enfatizou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) como gestor da lista de espera por um órgão.

“O SUS garante que os critérios que comentei sejam seguidos, independente do poderio econômico dos envolvidos. Se fosse diferente, apenas quem em condições de pagar receberia. Com o SUS, a espera na fila atende a pobres e ricos igualmente. A lista não pode ser movida por nenhum interesse financeiro”, finalizou.