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Dra. Mayara faz alerta sobre índices de mortalidade materno infantil  e câncer do colo do útero no Amazonas

Por Assessoria de Comunicação

03.mai.2022 15:21h
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Foto: Divulgação Assessoria

Durante pronunciamento no plenário, nesta terça-feira (02), a Deputada Estadual Dra. Mayara Pinheiro (Republicanos) trouxe um alerta sobre o aumento dos índices de casos de mortalidade materno infantil no Amazonas.

De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Governo Federal, os números têm seguido em alta nos municípios do Amazonas que possuem baixa cobertura relacionada à saúde da mulher.

A Organização  Mundial  de  Saúde  (OMS)  define  como mortalidade  materna  (MM), a morte  da  mulher  ocasionada  no  período  da  gestação  ou  até  42  dias  após  o  término  desta, não  interessando a duração ou localização da gravidez. Para a deputada, a falta de assistência a gestantes do Amazonas, é uma das causas que contribuem para o aumento do número de casos no estado.

A realidade da saúde da mulher no interior também foi pauta do discurso de hoje. Dra. Mayara destacou que, em 2019, acompanhou a realidade da saúde da mulher e criou o programa Ver e Tratar Colo Uterino, voltado ao tratamento das lesões pré-cancerosas detectadas nas colpocitologias (preventivos).

“O Programa Ver e tratar é fruto de muita observação e acompanhamento. Foi proposto para atender as mulheres interioranas, porém, até hoje não vejo o projeto implementado no interior do Estado. Esse é meu sonho, ver a mulher do interior ter as mesmas condições de tratamento e acesso à saúde que a mulher da capital”, ressaltou.

De acordo com a parlamentar, a falta de estrutura nos municípios dificulta o atendimento. Os municípios não dispõem de Colposcopia e CAF para o tratamento das lesões precursoras do Câncer de Colo Uterino e/ou biópsia dirigida pelo SUS. Em alguns casos, a paciente tem que se deslocar até Manaus para realizar exames e procedimentos.

“Quero fazer chegar o atendimento aos municípios pólos e em seguida aos municípios sub pólos. Temos pressa e precisamos mudar essa realidade”, concluiu.