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Estrutura insuficiente na rede de urgência do Estado coloca pacientes em risco, alerta Ricardo Nicolau

Por Assessoria de Comunicação

18.fev.2022 19:49h
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Foto: Cleuton Silva

A ausência de equipamentos como tomógrafo e o aparelho de hemodinâmica coloca em risco a vida de pacientes que precisam de atendimento nas unidades de urgência e emergência do sistema de saúde pública do Amazonas. O alerta é do deputado Ricardo Nicolau (PSD), que cobrou do governo do Estado melhorias na infraestrutura de hospitais e prontos-socorros da rede estadual.

De acordo com Ricardo Nicolau, o aparelho de hemodinâmica, usado para atender vítimas de infarto, é fundamental para salvar vidas e a ausência dele no hospital 28 de Agosto pode determinar a sobrevivência ou não de quem precisa de atendimento médico. “Nós defendemos que o 28 de Agosto, sendo referência neste tipo de atendimento, tenha esse aparelho que cumpre um papel importante naqueles pacientes infartados. Então, é preciso dotar as unidades de condições para que elas estejam aptas para receber esses pacientes”, afirma.

No ano passado, o governo do Amazonas repassou ao hospital 28 de agosto R$ 78.394.502,73 e, para o hospital João Lúcio, o montante de R$ 61.944.102,41. Mesmo com esse volume de recursos, as duas unidades sofrem com a falta de equipamentos. “Um outro exemplo é o hospital João Lúcio, que tem só um tomógrafo e, via de regra, esse aparelho fica parado. A unidade atende pacientes que precisam de tratamento neurológico e de trauma. Uma unidade deste porte também precisa de um aparelho de ressonância magnética”, ressalta.

 

Falha de gestão

O parlamentar também cobrou que o governo estadual amplie a resolutividade e melhore o fluxo de atendimento dos pacientes que sofrem com as longas filas para cirurgias. “Via de regra, as unidades de urgência recebem pacientes acidentados, fazem a estabilização deles e depois os encaminham para uma fila quilométrica no hospital Adriano Jorge. As pessoas precisam ter o problema resolvido e sair do hospital para reabilitação”, disse.

Ricardo Nicolau também lembrou que o pronto-socorro do hospital Delphina Aziz, na zona norte da capital, está fechado há anos e que poderia desafogar as unidades de saúde naquela região. Segundo o portal da transparência, a Secretaria de Saúde do Estado (SES-AM) consumiu mais de R$ 2,5 bilhões em recursos financeiros.

O deputado afirma que falta gestão na saúde pública do Amazonas. “É extremamente importante fazer uma mudança radical na metodologia, na forma de atender e de fazer saúde. Não dá mais para a gente ter tanta deficiência, que causa mortes e sequelas pela falta de equipamentos, cirurgias e pela falta, acima de tudo, de humanidade”, enfatiza.

 

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