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Fotógrafo Carlos Navarro recebe o Título de Cidadão Amazonense, em cerimônia na Aleam

Por Diretoria de Comunicação

24.set.2021 13:00h
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Foto: Dircom

O fotógrafo Carlos Alberto Navarro é o mais novo cidadão amazonense. A outorga do título aconteceu na manhã desta sexta-feira (24), no Plenário Ruy Araújo, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), por iniciativa do deputado Angelus Figueirs (DC). Navarro possui experiência de mais de 50 anos na fotografia e foi o responsável técnico pela instalação do primeiro laboratório fotográfico para revelação em cores, na empresa Sonora, pioneira na região Norte nesse tipo de serviço.

“Em Manaus, Navarro constituiu família, fez história no processamento fotográfico e contribuiu para a formação de gerações de profissionais dessa arte tão linda que é a fotografia”, declarou o deputado Angelus Figueira em seu pronunciamento. O parlamentar disse ainda que esta é a primeira vez que propõe a concessão de título de Cidadão Amazonense, e que o fez diante da relevância do trabalho do homenageado.

O deputado Tony Medeiros (PSD) presidiu a Sessão Especial e falou em nome da Casa Legislativa. Medeiros lembrou que a honraria é uma das mais importantes do Parlamento, destinada a pessoas que de forma direta e pessoal tenham prestado relevantes serviços ao estado e ao povo do Amazonas e que possuam um caráter correto e conduta ilibada. “É o caso deste artista”, disse, finalizando que é um orgulho tê-lo como amazonense.

Visivelmente emocionado, Carlos Navarro agradeceu a honraria e lembrou da importância de sua família na construção dessa história, em especial sua esposa, que segundo relatou, foi a grande responsável por sua permanência nos primeiros meses no Brasil. “Receber esse título me faz reviver toda caminhada de vida, e me faz sentir que tudo foi intenso, mas valeu a pena”, declarou, agradecendo a homenagem. O fotógrafo também chamou atenção para a temática ambiental, e falou da degradação dos rios e igarapés no Estado, tema constante na sua obra.

Carlos Navarro nasceu na Venezuela, e, por questões políticas, aos 17 anos foi exilado na Espanha, mais precisamente em Barcelona, onde iniciou estudos na fotografia e, posteriormente, deu continuidade e desenvolvimento da arte na Alemanha e Suíça. Veio para Manaus em meados de 1973, com a missão de instalar uma indústria de revelação de fotografias a cores no Amazonas, o que até então não existia na região Norte.