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Fumaça de Manaus é culpa do desarranjo climático mundial e não do caboclo do interior, diz Rozenha

Por Assessoria de Comunicação

29.set.2023 10:09h
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Foto: Divulgação Assessoria

Na semana em que Manaus novamente amanhece coberta por uma densa fumaça, o deputado estadual Rozenha (PMB) defende a necessidade de encontrar soluções para as consequências da forte estiagem, principalmente no interior do Amazonas.

Para o deputado, uma das preocupações é a falta de conhecimento da real origem da fumaça que assola a capital do estado. “Eu leio preocupado algumas notícias que colocam a culpa desse acidente climático ao homem simples do interior. O agricultor de subsistência não é culpado. Ele também é vítima”, disse Rozenha.

O parlamentar também ressalta que é comum observar incêndios florestais durante viagens a regiões com baixa densidade demográfica. Ele explica que esses focos são exemplos de possíveis combustões espontâneas. Situações em que, uma simples garrafa de vidro, embaixo de um sol de 40º, pode ser responsável pelo início de fogo em uma região de mata seca. “Eu garanto a vocês que os culpados não são os agricultores, sobretudo, os agricultores de economia de subsistência. Aquele que planta uma roça, que ainda taca fogo, até por ignorância e falta de conhecimento técnico”, afirmou Rozenha.

O deputado explica que, na verdade, a maior floresta tropical do planeta não está isolada do ecossistema mundial. Assim como a biodiversidade amazônica tem extrema importância para a manutenção do ecossistema do planeta, as ações realizadas em outros países também exercem influência no bem-estar da floresta. “A derrubada de uma floresta lá no Congo tem efeito aqui. A instalação de uma indústria na China, com elevado índice de gás carbônico, tem reflexo na Amazônia”.

Por esse motivo, Rozenha alerta que o momento é de conscientização. É necessário encontrar uma maneira de controlar os focos de incêndio que ameaçam a vegetação e a vida de quem mora no interior. “Nesse momento, a solução precisa ser de uma forma conjunta, com esforços dos governos estadual e municipal e até o governo federal. Temos que achar uma solução e não encontrar culpados. O caboclo amazonense não é culpado. O homem do interior, o povo tradicional do Amazonas, sabe preservar a floresta”, concluiu o deputado.