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Governo do Amazonas proíbe festas de confraternizações após farras consecutivas na Secom

Por Assessoria de Comunicação

03.fev.2022 8:19h
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Foto: Divulgação Assessoria

O deputado Dermilson Chagas (sem partido) informou que o aumento nos casos de pessoas infectadas, internadas e que vieram a óbito devido à nova variante Ômicron foi um dos motivos de o Governo do Amazonas enviar o Ofício Circular Conjunto nº 001/2022, assinado pelos titulares da Casa Civil, Flávio Cordeiro Antony Filho, e da Secretaria de Estado de Administração e Gestão (Sead), Fabrício Rogério Cyrino Barbosa.

O parlamentar explicou que, segundo dados divulgados pela própria Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS), o Amazonas fechou o mês de janeiro deste ano com 96 mil novos casos da doença e 114 mortes por Covid-19 confirmadas. Além disso, ao todo, o Estado já registrou mais de 13.950 falecimentos causados pelo novo coronavírus. Até 31 de janeiro de 2022, o número de novas infecções alcançou o patamar de 529.876.

“Apesar de todos esses indicadores, o governador Wilson Lima insiste em negar que o Amazonas está vivendo uma terceira onda da Covid-19, quando profissionais da Saúde e pesquisadores, dentre eles o cientista da Fiocruz Jesem Orellana, já alertavam em novembro de 2021 que o Amazonas já estava vivendo uma terceira onda devido à velocidade de contaminação provocada pela variante Ômicron”, comentou o deputado Dermilson Chagas.

Mas, apesar de negar a existência da terceira onda, o governador Wilson Lima foi desmentido pelo seu próprio secretário de Saúde, Anoar Samad, que, em entrevista a uma emissora de TV local no dia 27 de janeiro deste ano, afirmou que o “Amazonas já está vivendo uma terceira onda”, conforme pode ser comprovado pelo vídeo da entrevista anexado.

Porém, uma das recomendações foi ocasionada pelo excesso de festas de confraternização realizadas pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) durante as duas ondas da pandemia, em especial no período da segunda onda, em dezembro de 2020, quando mais de 60 funcionários foram infectados e que resultou na morte da jornalista Izinha Toscano, na internação de vários outros profissionais do órgão, além do falecimento de parentes dos servidores que transmitiram o vírus a eles.

As festas da Secom, em especial as de aniversário de funcionários, tinham a participação de servidores de outros órgãos, dentre eles do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS), órgão coordenado pela primeira-dama Taiana Lima.

No documento, o item 5 expressa a seguinte determinação: “Suspensão imediata de todas as confraternizações ou comemorações de qualquer natureza, que promovam aglomeração de pessoas, em qualquer espaço sob sua administração”.

“Conforme já foi divulgado pela imprensa por diversas vezes, as festas de confraternização e de aniversário dentro da sede do Governo eram habituais, apesar do grande risco que essas celebrações traziam para os servidores. Foram atos de irresponsabilidades de quem autorizou essas farras, mas também são igualmente responsáveis quem sabia da existência dessas farras habituais e não tomou providência nenhuma para impedi-las”, desabafou o deputado Dermilson Chagas.

 

 

COORDENAÇÃO DA COMUNICAÇÃO: GUILHERME GIL E KELRIANE COSTA

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