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Mayara propõe que 20% das habitações populares sejam destinadas às mulheres chefes de família

Por Assessoria de Comunicação

21.jul.2022 11:15h
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Foto: Divulgação Assessoria

O Projeto de Lei nº 326/2022, de autoria da deputada Dra. Mayara Pinheiro Reis (Republicanos) destina às mulheres chefes de família”, 20% das unidades de programas de loteamentos sociais e de habitação popular. A proposta está tramitando  na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

De acordo com o PL, são consideradas chefes de família, as mulheres que sozinhas sejam responsáveis pela guarda, sustento e educação de crianças e adolescentes de até 16 (dezesseis) anos de idade.

Para a Dra. Mayara, o número de mulheres que cuidam dos filhos sem ajuda do ex-companheiro tem aumentado, e é preciso amparar e ajudar essas famílias em situação de vulnerabilidade social.

“Nas famílias chefiadas por mulheres, verificamos que, muitas vezes, elas não recebem o apoio do pai dos seus filhos para ajudar no sustento, educação e necessidades básicas e toda a responsabilidade dessa criação recai sobre elas, e por mais que se esforcem não conseguem suprir tudo. Essas famílias precisam de amparo por parte do poder público”, justificou.

Segundo a deputada, o problema habitacional no Amazonas é muito sério e as mulheres que chefiam suas famílias não são contempladas por políticas públicas que lhes ofereçam moradia e melhores condições de sobrevivência.

“Muitas dificuldades são enfrentadas por essa mulher que precisa se desdobrar desempenhando vários papéis e um dos principais desafios é, justamente, a falta de uma moradia digna, pois, a precariedade e péssimas condições a que se sujeita, ferem sua dignidade e expõem seus filhos à violência urbana e ao perigo das drogas. Isso precisa ser corrigido” explicou a parlamentar.

Para estar apta a participar do processo é necessário preencher os requisitos estabelecidos e comprovar a condição por meio de parecer emitido pelo Serviço Social da Secretaria Estadual de Assistência Social (SEAS/AM).

Atualmente, o PL está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Aleam, antes de ir para votação dos demais parlamentares.

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