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Mulheres curadas de câncer de mama compartilham experiências em Roda de Conversa, na Aleam

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

19.out.2022 14:11h
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Foto: Alberto César Araújo

No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama e como parte da programação voltada à Campanha Outubro Rosa, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), por meio da diretoria de Assistência Social e a Diretoria de Saúde da Casa, promoveram, nesta quarta-feira (19), Roda de Conversa com o tema: “Positivo para Neoplasia de Mama: O que eu faço agora?”. O evento temático, que aconteceu no miniplenário Cônego Azevedo, teve como objetivo oportunizar as mulheres que passaram pela experiência do diagnóstico positivo a compartilharem sua vivência com outras mulheres.

A diretora de Assistência Social, Jandira Moura, destacou que a intenção é mostrar uma visão diferente, a partir do olhar da pessoa diagnosticada, sobre o câncer. “A nossa ideia é levar informações à mulher que recebe o diagnóstico positivo para neoplasia, que pode ser nós mesmas, um parente ou uma amiga. Estes relatos, assim como as informações do corpo médico, podem auxiliar outras pessoas”, afirmou.

O início da campanha de prevenção e incentivo ao autocuidado iniciado pela Diretoria de Saúde, há 13 anos, para que as servidoras realizem seus exames anuais foi relembrado pelo diretor de Saúde, médico Arnoldo Andrade. “Acredito que a prevenção é a medicina mais barata. Por isso, há 13 anos, encontramos meios de oferecer exames de rotina às mulheres, no mês de outubro, seja por meio de carreta da mulher ou convênios com clínicas e laboratórios, pois a doença nos tira a paz e tudo que tira a nossa paz é muito caro. Como sempre digo àqueles que alegam não ter tempo para fazer seus exames: quem não tem tempo de cuidar da saúde, terá todo o tempo de cuidar da doença em cima de um leito de hospital, infelizmente”, constatou.

A servidora Ângela Rêgo, diagnosticada com neoplasia de mama ainda na primeira campanha de Outubro Rosa da Assembleia falou sobre a oportunidade de contribuir com a saúde das servidoras. Ela relembrou que descobriu um nódulo no exame de toque, por isso é importante a mulher ter uma rotina de autocuidado. “Procurei um médico e na mamografia apareceu o nódulo, depois a confirmação da neoplasia e parti para o tratamento, que incluiu cirurgia; oito sessões de quimioterapia e 28 sessões de radioterapia e no decorrer cinco anos de anti-hormônio. Digo que, no início tem cura, por isso estou aqui para incentivar as pessoas à prevenção e tratamento precoce. Este trabalho da Casa é louvável porque é um amparo que incentiva as mulheres a se prevenirem”, afirmou.

Representante do grupo de apoio “Mulheres que inspiram mulheres”, Wanderlúcia Almeida de Souza também relatou sua experiência, apontando que após o diagnóstico, o fortalecimento psicológico e do corpo são fundamentais à resposta positiva ao tratamento. “O diagnóstico de um câncer não é o fim, é o início de um novo começo, um novo olhar para uma nova vida voltada para o autocuidado que muitas vezes nós negligenciamos”, declarou.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a mamografia de rotina é o método mais eficaz para diagnóstico do câncer de mama, que possibilita a cura em mais de 90% dos casos em estágio inicial. O que permite a redução de cerca de 30% na mortalidade em mulheres de 40 a 69 anos.

Também é importante que as mulheres tenham uma alimentação saudável, pratiquem exercícios, além de fazer consultas regularmente, e o autoexame.

 

Sintomas do câncer de mama

Na maioria dos casos, o câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, que devem sempre ser investigadas por um médico. Dentre os sintomas, estão:

  • Aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo).

 

Causas, sintomas e prevenção

 

Estatísticas revelam que a cada cinco casos, quatro acontecem após os 50 anos. Fatores que aumentam o risco de a doença evoluir são:

  • Histórico familiar de câncer (de mama e de ovário);
  • Primeira gravidez após os 30 anos de idade;
  • Sedentarismo, obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona).