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O deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para cobrar que o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), cumpra com o reajuste salarial de 15,19% proposto durante reunião entre representantes do Governo e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), no último dia 31 de maio, na sede do Executivo estadual. Apesar do percentual sugerido, Lima voltou atrás e anunciou o percentual de apenas 8% à categoria.
Em seu pronunciamento na tribuna, Wilker afirmou que a imposição do Governo é um ato autoritário e pediu que o governador do Estado cumpra com a sua palavra.
“Um governo que não tem palavra, não tem o direito de governar. Na reunião que participaram seis colegas deputados desta Casa e o secretário do Governo (Sérgio Litaiff), ficou acertado a proposta de 15,19%, sendo 8% de caráter imediato, 3% no Dia do Servidor Público em outubro e o restante em 2024. Aí o governador, de forma arbitrária e autoritária, chama uma coletiva e diz que é 8% e acabou, desmoralizando uma mesa de negociação”, frisando a reunião entre representantes do Sinteam e deputados estaduais, ocorrida em 31 de maio para negociar as reivindicações da categoria.
Na ocasião, estiveram presentes os deputados estaduais Cabo Maciel (PL), Joana Darc (União Brasil), Débora Menezes (PL), Felipe Souza (Patriota), Rozenha (PMB) e João Luiz (PRB), onde o Sinteam apresentou a contraproposta da categoria, sendo o reajuste de 15,19% sendo 8% imediato, 3% em outubro e 4,19% em maio de 2024; Devolução dos descontos das faltas em 10 dias, condicionado ao encerramento do movimento grevista; Enquadramento vertical (por titularidade) de imediato; Enquadramento horizontal (por tempo de serviço) condicionado a estudo de impacto de folha para 2024; entre outros pleitos.
“O que eu estou cobrando publicamente é que o governador honre e cumpra a sua palavra, não desmoralize o secretário de Governo e não falte com respeito com seis parlamentares, porque já basta toda a imagem negativa deste Governo, agora sem palavra é a gota d’água. Mantenha a sua palavra porque os professores cumpriram as deles”, finalizou.
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