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“O laboratório do Rio de Janeiro foi utilizado porque a Seai não identificou nada”, denunciou Delegado Péricles

Por Assessoria

23.jun.2021 9:00h
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Foto: Dircom

O deputado estadual Delegado Péricles (PSL) voltou a criticar a inoperância da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), de Segurança Pública do Amazonas, ao reforçar que a identificação, bloqueio e sequestro de bens de empresas amazonenses que atuam junto ao tráfico de drogas só foi possível com a  a investigação do laboratório de combate à lavagem de dinheiro da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que culminou na Operação Coalizão do Bem, na última sexta-feira.

“Eu parabenizo aos policiais civis do Departamento de Repressão ao Crime Organizado, que juntamente ao Grupo Fera e a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagaram a operação na última semana para prender lideranças de facção responsável por atos terroristas no estado no último mês. No caso, foram identificados, bloqueados e sequestrados bens de empresas que usavam suas estruturas para lavar dinheiro dessas facções. Quem fez isso? Quem identificou? Quem sequestrou esses bens? O laboratório de combate à lavagem de dinheiro do Rio de Janeiro! Aqui, a Seai não foi capaz de identificar nada”, afirmou o deputado estadual.

Péricles relembrou denúncia feita por ele na Tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas sobre a inoperância da Seai e total ausência de trabalho de inteligência que antecipe e resulte em informações aptas a evitar episódios como a onda de terror vivenciada no Estado, no início do mês . “Foram 65 eventos em 24 horas coordenados por uma facção criminosa e a Secretaria de Inteligência, que está ali para prever esses episódios, nada fez. Eu inclusive, desafiei a secretaria a apresentar um relatório dos 18 mill confeccionados no Brasil inteiro realizado pelo laboratório local e até hoje estou esperando”, concluiu.

O deputado estadual reforçou, ainda, a necessidade o laboratório de fato ser instalado e coordenado pela Polícia Civil no Amazonas. “No Rio de Janeiro é assim. Em todos os estados é assim: a Polícia que é devidamente preparada para investigar que utiliza o laboratório. Só no Amazonas ele fica absurdamente sob o comando de uma secretaria de inteligência inoperante”, concluiu.