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Porto fechado prejudicará temporada de cruzeiros em Parintins, alerta deputado Tony Medeiros

Por Assessoria de Comunicação

24.nov.2021 16:21h
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Foto: Rodrigo Brelaz

Ao anunciar a Temporada de Cruzeiros 2022, o deputado Tony Medeiros (PSD), disse nesta terça-feira (24), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que, diferente de Manaus, a Cidade de Parintins está sofrendo com a falta de infraestrutura para receber os navios transatlânticos. O porto da cidade está fechado desde agosto de 2020.

De acordo com o deputado os dados da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) apontam para a chegada de 11 navios que deverão trazer cerca de dez mil turistas e injetar R$ 12 milhões na economia local. A temporada começa em janeiro e vai até o final de abril do próximo ano.

Em termos nacionais, segundo a Associação de Cruzeiros Marítimos, a previsão é que a temporada de cruzeiros produza um impacto de R$ 2,5 bilhões na economia brasileira, sendo R$ 330 milhões só em impostos, gerando cerca de 35 mil empregos diretos e indiretos.

Para Tony Medeiros os números mostram a importância do turismo e o quanto ele pode ser uma alternativa econômica para o Estado. “O turismo pode ser um caminho para o desenvolvimento, principalmente das populações do interior. Só o Festival folclórico de Parintins movimenta na cidade, algo em torno de R$ 100 milhões. Mas, como desenvolver o interior se nossa infraestrutura portuária é precária? O Porto de Parintins é um bom exemplo do descaso que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) trata o assunto. Já falei sobre isso e vou continuar falando até que o órgão resolva o problema”, afirmou o deputado.

O parlamentar fez questão de ressaltar que se o porto de Parintins estivesse funcionando mais turistas iriam poder descer na cidade com toda segurança e comprar muito mais. “Imaginem quase 10 mil turistas descendo em Parintins. O comércio, os restaurantes, o tricicleiro e os taxistas que fazem o transporte, assim como a venda de artesanato seriam beneficiados”, concluiu Medeiros.