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Roda de Conversa discute saúde mental com servidores da Assembleia Legislativa do Amazonas

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

24.jan.2023 14:50h
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Foto: Alberto César Araújo

Em alusão ao movimento Janeiro Branco, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), por meio da Diretoria de Assistência Social em parceria com a Diretoria de Saúde, realizou Roda de Conversa sobre saúde mental, com o tema “A vida pede equilíbrio”.  A atividade aconteceu nesta terça-feira (24) e foi direcionada aos servidores da Casa Legislativa.

Na abertura do evento, a diretora de Assistência Social, Jandira Moura, ressaltou a necessidade de trabalhar a mente e as relações pessoais para se ter qualidade de vida. Em seguida, o diretor do Centro Médico da Aleam, Arnoldo Andrade, chamou a atenção para importância dos cuidados que as pessoas tem que dispensar à saúde mental.

“Somos tão preocupados com o que é material. Fazemos seguros para casa; carro; investimos em câmeras e pagamos condomínio fechado, mas o que fazemos pela nossa segurança mental? O que fazemos para proteger a nossa mente?”, provocou.

O diretor falou ainda sobre a relação corpo-mente na evolução de doenças. “Uma das coisas mais preciosas na vida, além da saúde, é a tranquilidade, e sem a saúde mental deteriora. Quem acorda com dor de cabeça, dor muscular ou com a pressão alterada significa que a mente está trabalhando, o que acaba refletindo também no corpo”, apontou. Ele aproveitou a ocasião e anunciou a intenção de criar no Centro Médico da Casa Legislativa, o Núcleo de Treinamento Mental.

A saúde da mente, de acordo com a gerente de Inativos da Diretoria de Assistência Social, Rosa Elaine, requer atenção interdisciplinar de vários profissionais, como psicólogo e psiquiatra. Ela também lembrou que o Brasil é um dos primeiros países, no ranking da ansiedade.

 

Frente Parlamentar de Cuidados e Prevenção à Depressão

A coordenadora da Frente Parlamentar de Cuidados e Prevenção à Depressão, Suicídio e Drogas, Liliane Lobato, discorreu sobre a concretização da projeção da Organização Mundial de Saúde (OMS), que a depressão se tornaria o mal do século. “Hoje, estamos vivenciando o que se falava há 10 ou 12 anos, que a depressão seria o mal do século.

Naquela época, a gente percebia casos de depressão, em pessoas mais velhas. Porém,  atualmente, a depressão não tem idade, sexo, classe social. Infelizmente, ainda se pensa que depressão é frescura e o papel da Frente Parlamentar de Cuidados e Prevenção à Depressão, Suicídio e Drogas é oferecer o acolhimento, que muitas vezes não é encontrado na família”, afirmou.

A importância de estabelecer uma rotina de cuidados com a mente foi o tema discorrido pelo psicólogo, Marcelo Bentes, durante sua palestra. Segundo o profissional, no ambiente de trabalho percebe-se o aumento dos índices de doenças mentais, como a Síndrome de Bournout, em que o servidor entra em licença por não consegui trabalhar.

“Fazemos check-up do corpo, com ginecologista, urologista, cardiologista. Então, temos que fazer também o check-up da mente, além de termos que vivenciar momentos relaxantes, assim com realizar a prática de hobbies e atividades prazerosas, que ajuda a questão mental”, aconselhou.