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Saúde pública pode ter mesma qualidade do setor privado se houver gestão, defende Ricardo Nicolau

Por Assessoria de Comunicação

28.mar.2022 16:28h
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Foto: Marcelo Cadilhe

O deputado estadual Ricardo Nicolau (Solidariedade) disse que a saúde pública poderia ter a mesma qualidade de unidades particulares, mas a falta de gestão do governo do Amazonas faz com que, em pleno ano de 2022, pacientes precisem enfrentar longas filas de espera em busca de atendimento.

De acordo com o parlamentar, que é vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o Sistema Nacional de Regulação (Sisreg) no Amazonas está funcionando de maneira desorganizada, o que gera atraso de consultas, falta de exames, médicos ociosos e pacientes sem atendimento.

“O Sisreg abre agenda a cada 15 dias e isso impõe ao paciente ir para a fila. Se ele chega mais tarde, não consegue ser atendido. Isso submete o cidadão a sair de madrugada para a fila”, critica Ricardo Nicolau.

O deputado aponta que, atualmente, a rede estadual de saúde utiliza apenas um terço da capacidade por falta de gestão. “Um exemplo: o médico é contratado para atender 16 pacientes, só que as marcações não funcionam. Daí o médico atende oito pacientes e vai embora, lógico, porque não há quem atender. Isso faz o sistema perder vagas já existentes. É desumano, em 2022, ver pessoas nas filas para atendimento médico”, ressalta.

Ainda de acordo com Ricardo Nicolau, é preciso haver uma administração eficiente dos recursos públicos para elevar a qualidade do atendimento prestado à população. Só no ano passado, os recursos destinados para a Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM), policlínicas, SPAs e hospitais estaduais somaram mais de R$ 3,1 bilhões e, mesmo assim, há problemas graves na saúde do Amazonas.

“Na administração privada, a empresa tem que ter eficiência, caso contrário, ela vai falir. Não é muito diferente do poder público, que precisa atender bem à população. Assim como o setor privado, o público precisa de metas e qualidade nos serviços. Uma gestão competente vai fazer com que o remédio chegue mais barato no posto de saúde ou no hospital e que não falte. O governo precisa usar melhor os recursos públicos”, diz.

Experiência

Ricardo Nicolau já foi presidente da Aleam e tem experiência de mais de 30 anos como gestor no setor privado. De acordo com ele, é possível levar para o serviço público as boas práticas da gestão empresarial que se convertam em ações que beneficiem a sociedade.

“Eu fui administrador da Aleam por dois anos e nós dobramos o patrimônio da Casa. Tínhamos 15 mil metros quadrados de área construída e deixamos em 30 mil metros quadrados. Compramos carros novos, fizemos concursos, além de um centro médico. Deixei 90% de uma creche pronta para atender às servidoras e fomos a única instituição da América Latina a ter a tripla certificação de qualidade das ISO 9001, 14001 e 18001. Uma gestão competente resulta na qualidade de serviços públicos e é isso que o Amazonas precisa”, finaliza.

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